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CREMERJ em Revista • Março | 2020 15 Comissão de Integração do Médico Jovem e, mais re- centemente, da Comissão de Humanidades Médicas. A oncologista Naiara Bal- derramas também atuou no movimento pelos residen- tes. Entre 2013 e 2016, ela foi membro da diretoria da ANMR e chegou a presidir a entidade. “Minha participação tan- to na ANMR quanto nas ou- tras entidades médicas foi fundamental para o enten- dimento que, hoje, tenho da saúde e sobre o campo de atuação de cada entida- de. Gostaria que a partici- pação feminina fosse muito maior. Frequentemente, eu representação feminina à frente de problemas que só nós passamos, como gravi- dez e tipos de assédio”, co- mentou. Naiara relembrou que, quando era presidente, a demanda com o movimen- to médico era extenuante. Para dar conta, ela precisou do suporte de preceptores e colegas de residência para, inclusive, compensar algu- mas ausências. “Não foi fá- cil, mas tudo isso me ajudou a melhorar minha prática médica”, afirmou. Para Beatriz, a experi- ência no movimento polí- tico também foi e continua sendo enriquecedora. Além disso, a presença da mulher nesses espaços é essencial. “Mesmo com as dificul- dades, tem valido a pena. Consegui influenciar positi- vamente outras mulheres. A ANMR sempre foi aberta à participação feminina e continuará sendo. Por isso, é importante defender a ampliação da participação delas nas demais entida- des”, concluiu. A ANMR Há 53 anos, a ANMR vem sendo fundamental para a consolidação da residência médica no Brasil, com o ob- jetivo de tornar perceptível a boa prática da Medicina para a população e mem- bros da sociedade civil. A entidade ainda se dedica à luta pela dignidade do resi- dente e por escolas médicas que garantam o aperfeiço- amento profissional de for- ma técnica e ética. era a única mulher nessas reuniões. Nossa visão con- tribui muito até pela própria Naiara Balderramas Beatriz defende luta dos residentes emmanifestação do Rio, em 2013

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