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14 CREMERJ em Revista • Março | 2020 Médico jovem Mulheres na política médica Ex-presidentes relatam experiências à frente da ANMR O mês de março é dedi- cado às mulheres que, com o tempo, romperam com os mais diversos preconceitos. Chegaram ao século XX in- seridas de forma legítima na sociedade e, hoje, seguem ocupando seus espaços nas mais diversas profissões. Isso também ficou eviden- te na Medicina, quando a quarta edição da Pesquisa Demografia Médica no Bra- sil (2018) comprovou que há mais mulheres na carreira do que homens. E isto vem sen- do crescente. Na luta pelos direitos do médico jovem, elas também estão cada vez mais presentes. Um exemplo é a gineco- logista e obstetra Beatriz Costa, que divide seu tem- po entre os consultórios e a atuação na política médi- ca. Aliás, ela começou cedo. Aos 31, ela presidiu a Asso- ciação Nacional dos Médi- cos Residentes (ANMR) e se tornou referência na luta em prol da valorização da residência. “Fui a segunda mulher a assumir a presidência da ANMR, mas, antes disso, comandei, no Rio, a maior greve feita pelos residentes. Foram três anos trabalhan- do nesta causa, o que me fez tomar gosto por lutar pela prática médica em sua totalidade”, contou ela, que, na época do movimento grevista, presidia a Associa- ção dos Médicos Residentes do Estado do Rio de Janeiro (Amererj). Atualmente, diretora do CREMERJ e coordenadora da Comissão de Integração do Médico Jovem da enti- dade, Beatriz Costa expli- cou que a luta, em alguns momentos, é pautada por questões técnicas e éticas. Já em outros, pelo debate político junto a outras enti- dades médicas e ao Poder Legislativo. No CREMERJ, Beatriz organizou, em 2019, fóruns voltados para o mé- dico jovem. Já no Conselho Federal de Medicina (CFM) participa, há seis anos, da Em 2015, Naiara representa ANMR em evento para recém-formados Beatriz Costa em ato contra sucateamento do Hemorio, em 2013

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