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Desagravo: médica esclarece episódio de violência sofrida

06/05/2024

O CREMERJ realizou uma sessão de desagravo público, nesta terça-feira, 30 de abril, em favor de Lea Cândida Valverde de Rezende. No episódio, a médica foi vítima de violências verbais e importunações durante o exercício de sua profissão. Na oportunidade, o presidente do CREMERJ, Walter Palis, prestou solidariedade e o apoio do Conselho, repudiando esse tipo de atitude que prejudica o trabalho do médico.

No início da reunião, que foi transmitida ao vivo pelo canal do Conselho no Youtube, o relator do caso, conselheiro Guilherme Nadais, explicou os fatos apurados e fez a leitura do relatório. Ele esclareceu que a médica foi coagida por indivíduos agressivos a prescrever diversas receitas, sem quaisquer indicações, em uma clínica da família em São Gonçalo – na Zona Metropolitana do Rio de Janeiro.

O relator destacou que, com a atual situação da segurança pública no estado, os episódios de violência verbal ou física contra os profissionais de saúde nas unidades infelizmente acabam acontecendo com mais frequência. 

Na sequência da sessão, Lea teve a oportunidade de realizar sua defesa pública, conforme previsto pela Resolução CFM nº 1899/2009. Na ocasião, ela enfatizou o medo que sentiu ao ser coagida por esses indivíduos e que, em 47 anos de medicina, não tinha vivido nenhuma experiência parecida até então. 

Além disso, a médica ainda destacou que precisou de ajuda para sair do local, devido à tamanha opressão e possíveis agressões físicas que pudessem ocorrer. Ao final, Lea agradeceu a oportunidade de conseguir expor o caso e a iniciativa do CREMERJ em apoiá-la.

“Estou muito emocionada e grata pela oportunidade de expor a minha situação. Essa sessão me fez ter certeza do quão é significante exercer o papel da medicina perante a sociedade. Estou muito honrada em ser ouvida pelo CREMERJ e por receber toda a ajuda necessária”, concluiu a médica.