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CREMERJ pede medidas urgentes para conter variante delta no RJ

10/08/2021

O CREMERJ pede providências urgentes aos gestores públicos de saúde para conter o avanço da variante delta da Covid-19 no estado do Rio de Janeiro. Na última semana, um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) mostrou que quase metade (45%) dos casos do novo coronavírus na capital eram originados pela variante delta. Em todo o estado, essa cepa foi detectada em 26,09% das amostras averiguadas. No fim de julho, este índice era de 16,62% – o que representa um aumento de mais de 50% em poucos dias.

Entre as medidas reivindicadas pelo Conselho aos gestores, estão: a garantia da continuidade da aplicação da vacina contra a Covid-19, abrangendo o maior número de pessoas possível no estado; e campanhas de conscientização para a população, pedindo o reforço das medidas de proteção e o incentivo à imunização completa – ou seja, que o indivíduo receba a primeira e a segunda dose contra o novo coronavírus.

O CREMERJ também recomenda que a população intensifique o uso de máscaras, a higienização adequada das mãos e o distanciamento social. Além disso, alertou para que toda sociedade fique atenta à campanha de vacinação da sua cidade, seguindo com rigidez as datas para receber a primeira e a segunda dose do imunizante.

“Este momento pode ser crucial para o nosso estado. A pandemia trouxe um cenário de desgaste para todos, mas um descuido agora pode prejudicar todo o avanço que tivemos até então, com a vacina e o esforço de todos. Nossa preocupação tem um motivo importante e precisamos atuar em conjunto, porque não queremos ver nossos hospitais lotados novamente e os índices de contaminação subindo a cada dia”, destacou o presidente do CREMERJ, Walter Palis.

Em maio deste ano, foi a primeira vez que o Conselho emitiu um alerta acerca dos riscos da variante delta, conhecida também como cepa indiana ou B.1.617. Na época, o CREMERJ publicou uma nota técnica, destinada aos gestores públicos, aos médicos e à população. Em julho, o Conselho divulgou dois alertas – um quando foi confirmado o primeiro caso da variante e o outro após a confirmação na capital.