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CREMERJ participa de audiência do Hospital Vita

14/05/2018

O CREMERJ participou da audiência do Hospital Vita, em Volta Redonda, que está em disputa judicial com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), nessa sexta-feira, 11. A CSN, que é proprietária do imóvel, entrou com um pedido de despejo da unidade pela falta de pagamentos. O hospital tem forte atuação no município e presta atendimentos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante a manhã houve uma reunião no Ministério Público Federal com a procuradora da República Bianca de Araújo, o promotor de Justiça Leonardo Barbosa, os representantes da seccional de Volta Redonda conselheiro Olavo Marassi e Waldir Roma, representando o CREMERJ, o presidente, Nelson Nahon, e o assessor jurídico Paulo Sérgio, o diretor técnico e o cirurgião cardíaco da Santa Casa de Barra Mansa, Elder Sarmento e Luiz Amaury, respectivamente.

A intenção do encontro foi debater as cirurgias cardíacas pelo SUS na região. Os participantes chegaram ao consenso de que o mais importante desta briga é a assistência à população.

No período da tarde, uma audiência na 4ª Vara Cível aconteceu na tentativa de uma conciliação. Além dos integrantes da reunião no Ministério Público, também participaram o promotor de justiça, Leonardo Barbosa; os defensores públicos João Helvécio e Luciene Torres; o Secretário Municipal de Saúde, Alfredo de Oliveira; o Secretário de Saúde do Estado, Sérgio Gama e a advogada Marisa Choeypant e o procurador do Município, Augusto Nogueira.

Para manter seu funcionamento, o Vita sugeriu uma transferência da gestão da unidade para a CSN, que não aceitou a proposta.

Durante audiência, Olavo Marassi alegou que o fechamento de um hospital deste porte acarretará um grande impacto negativo para as pessoas, já que os hospitais de dimensões parecidas não estão capacitados para isso.

O presidente do CREMERJ, Nelson Nahon, afirmou que o fechamento do Vita, apesar de se tratar de um hospital particular, vai sobrecarregar o SUS na região.

“É importante dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito, pois o hospital realiza 20 cirurgias cardíacas por mês para o SUS e quatro leitos de CTI para atendimento de queimados. A saúde pública não é um negócio”, disse.