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Falta de recursos humanos é crítica no Albert Schweitzer

09/01/2014

Em fiscalização à maternidade do Hospital Estadual Albert Schweitzer, o CREMERJ constatou que é crítica a falta de recursos humanos, principalmente de médicos. De acordo com a vistoria, que foi solicitada pelo Ministério Público e realizada em dezembro, há plantões com apenas um ou dois obstetras que, devido à situação, acabam priorizando o atendimento dos casos mais graves, enquanto que os outros são encaminhados para outras unidades.
 
Há seis meses, médicos contratados pela Fiotec saíram do hospital e não houve reposição do quadro. Por isso, alguns plantões têm ficado descobertos e, para amenizar essa situação, a direção da unidade conta com o apoio de médicos de uma cooperativa para compor as equipes.
 
Inaugurada em 2011, a maternidade ainda possui instalações novas, no entanto enfrenta dificuldades com a manutenção dos equipamentos e somente uma das duas salas cirúrgicas está em funcionamento. De acordo com a fiscalização, alguns berços aquecidos e a incubadora de transporte estão com problema.
 
Outra situação que preocupa é a diversidade de vínculos empregatícios e a discrepância salarial. As condições de trabalho também são críticas, pois os médicos estão sobrecarregados devido à falta de recursos humanos. 
 
“A carência de recursos humanos é um problema em quase todas as unidades do Rio de Janeiro. Sabemos o quanto isso expõe a população e o médico que está de plantão. Para suprir essa falta, defendemos o concurso público com salário digno e melhores condições de trabalho para o médico”, afirmou o presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira.