Aviso de Privacidade Esse site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação. A ferramenta Google Analytics é utilizada para coletar informações estatísticas sobre visitantes, e pode compartilhar estas informações com terceiros. Ao continuar a utilizar nosso website, você concorda com nossa política de uso e privacidade. Estou de Acordo

Lideranças médicas se reúnem com parlamentares no Congresso

20/08/2013


Representantes de entidades médicas de todo o país estão no Congresso Nacional nesta terça-feira, 20, conversando com deputados e senadores sobre os vetos ao Ato Médico, que deve ser votado ainda hoje no Senado.

No entendimento das entidades, os vetos da presidente Dilma Rousseff foram arbitrários e desrespeitosos tanto diante da população como dos parlamentares, uma vez que a lei do Ato Médico foi discutida ao longo de doze anos, durante 27 audiências públicas, por deputados, senadores e representantes de várias entidades profissionais.

Pela manhã, uma comitiva de lideranças médicas do Rio de Janeiro se reuniu com o deputado federal Anthony Garotinho para pedir o seu apoio contra os vetos.

A presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo, e os presidentes da Associação Médica da Tijuca e Adjacências (Ameta), Ricardo Bastos, também representando a Associação de Clínicas e Consultórios de Ortopedia do Estado do Rio de Janeiro; da Associação de Médicos da Zona Oeste (Amzo), Ana Maria Cabral; e o representante da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, conselheiro Sérgio Fernandes, apresentaram ao deputado os motivos pelos quais os vetos podem trazer riscos à saúde da população.

"Não se trata de reserva de mercado para os médicos, nem de impedir a atuação dos demais profissionais de saúde, e sim de garantir um atendimento de segurança para a população, que deve ser assistida por quem foi capacitado, ética e profissionalmente, para o diagnóstico de doenças e demais procedimentos, ou seja, por aqueles que estudaram medicina por, no mínimo, seis anos", disse Márcia Rosa.

Sérgio Fernandes e Ricardo Bastos expuseram a Anthony Garotinho algumas situações na oftalmologia que podem prejudicar os pacientes, exemplificando doenças para as quais somente o médico está preparado a diagnosticar e tratar.

"A abertura às demais profissões, que não são preparadas para diagnosticar, trará riscos à saúde de toda a sociedade, podendo, inclusive, levar à perda da chance de tratamento", salientou Sérgio Fernandes.

Simultaneamente a esse encontro, outros representantes do Rio de Janeiro seguiam em comitiva visitando todos os gabinetes dos deputados da bancada do Rio de Janeiro. Os conselheiros Erika Reis, Vera Fonseca, Kássie Cargnin e Sergio Albieri mostraram aos parlamentares a importância da derrubada dos vetos.