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CREMERJ promove manifestação em frente à Alerj

25/10/2011

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Acompanhando o movimento nacional dos médicos, o CREMERJ promoveu, na manhã dessa terça-feira, 25, uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa (Alerj), no Centro, para protestar contra a falta de recursos humanos e condições de trabalho e os baixos salários nos hospitais da rede pública de saúde. Participaram do ato público os presidentes do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo; da Sociedade Médica do Estado do Rio de Janeiro (Somerj), José Ramon; e da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Marília de Abreu; o vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá; conselheiros do CREMERJ; representantes de várias sociedades de especialidade e muitos médicos, além da deputada estadual Enfermeira Rejane.

“Este momento representa a indignação dos médicos com o que vem acontecendo nas unidades de saúde. O Brasil tem uma melhoria expressiva na área econômica, mas isso não tem se refletido na saúde, que continua com um subfinanciamento de 3,7% do PIB. Há médicos ganhando no contracheque o salário aviltante de R$ 358,00. Estamos cobrando a justa valorização do médico, um profissional cuja responsabilidade é a saúde da população”, ressaltou a Márcia Rosa de Araujo.

O conselheiro Aloísio Tibiriçá falou sobre as paralisações em vários Estados do país, destacando que os médicos do município de Campos também haviam suspendido suas atividades.

\"Essa manifestação não é apenas dos médicos. Ela representa o sentimento da população na busca de uma assistência de qualidade a que todo cidadão tem direito\", observou.

Logo após o ato, os médicos se reuniram em audiência pública com o deputado Bruno Corrêa, presidente da Comissão de Saúde da Alerj, e com os deputados Enfermeira Rejane, Janira Rocha e Paulo Ramos para debater os problemas da saúde.

Ao final da reunião, Márcia Rosa entregou ao deputado Bruno Corrêa um documento com as reivindicações dos médicos: mais recursos para a saúde pública, em todos os níveis de governo; convocação imediata de todos os aprovados nos concursos públicos dentro da validade; concurso público com o salário preconizado pela Fenam (R$ 9.188,22); mais vagas para a residência médica; implantação do plano de cargos, carreira e vencimentos (PCCV) para os médicos no SUS, principalmente na Estratégia de Saúde da Família (ESF); aumento da tabela SUS com implementação da CBHPM; e melhoria das condições de trabalho nos hospitais, postos de saúde, maternidades e na ESF.

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