Médicos do Cardoso Fontes fazem paralisação de 24 horas
25/10/2011
Os médicos do Hospital Federal Cardoso Fontes fizeram nessa segunda-feira, 24, uma paralisação em protesto pela falta de recursos humanos, principalmente anestesistas, o que forçou a suspensão de cirurgias e de serviços, como a emergência pediátrica, os ambulatórios de algumas especialidades pediátricas e a enfermaria de cardiologia.
Do lado de fora da unidade, os médicos e demais profissionais de saúde promoveram um ato com cartazes e carros de som, evidenciando sua insatisfação com a falta de investimentos em pessoal por parte do Governo Federal. O conselheiro Nelson Nahon esteve presente, manifestando o apoio do CREMERJ às reivindicações do corpo clínico.
\"Esta é uma tragédia anunciada. Há mais de um ano, o hospital passa por esse processo de esvaziamento, que compromete o andamento de todos os serviços. Além de médicos, faltam também enfermeiros e técnicos em enfermagem. O diretor de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde no Estado do Rio de Janeiro, João Marcelo Ramalho, reconhece o déficit de cerca de cem médicos na unidade, mas diz que há resistência no Ministério do Planejamento para liberação desses profissionais\", afirmou Nahon.
Clique aqui e leia a ata da decisão da assembleia.
O hospital é responsável por aproximadamente 10 mil atendimentos ao mês e possui pouco mais de mil funcionários - o que para o presidente do Corpo Clínico, Fernando Gjorup, não é suficiente. Ele conta que, há dois anos, foram chamados 120 concursados, ou seja, um quarto dos aprovados, o que não deverá repor nos próximos meses o número de profissionais prestes a se aposentar.
O diretor do Cardoso Fontes, Paulo Fernandes, disse que está previsto um encontro com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda nesta semana, para discutir os problemas da unidade.
O hospital é responsável por aproximadamente 10 mil atendimentos ao mês e possui pouco mais de mil funcionários - o que para o presidente do Corpo Clínico, Fernando Gjorup, não é suficiente. Ele conta que, há dois anos, foram chamados 120 concursados, ou seja, um quarto dos aprovados, o que não deverá repor nos próximos meses o número de profissionais prestes a se aposentar.
O diretor do Cardoso Fontes, Paulo Fernandes, disse que está previsto um encontro com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda nesta semana, para discutir os problemas da unidade.