Clipping - Hospitais federais do Rio pedem socorro ao governo
O Globo /
04/04/2020
Em ofício, autoridade local aponta situação 'extremamente preocupante
Os hospitais federais do Rio culdades para comprar equiestão encontrando difipamentos de proteção individual (EPIs) básicos paraaatuação dos profissionais de saúde, como álcool em gel, máscaras, aventais e cânulas de traqueostomia, uma situação classificada como "extremamente preocupante" pelo representante do Ministério da Saúde no Rio, em ofício protocolado ontem no Ministério da Economia.
São necessários, para o funcionamento desses hospitais durante a pandemia do novo coronavírus, 2,5 milhões de máscaras, 2,5 milhões de pares de luva e 2 milhões de toucas, equipamentos cada vez mais raros no mercado.
No documento, o superintendente da pasta, Jonas Roza, anexou uma planilha com todos os EPIs necessários para o funcionamento de seis hospitais federais, do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e do Instituto Nacional de Traumatologia (Into) durante a pandemia. São, ao todo, 25,5 milhões de unidades de 98 itens necessários para um período de seis meses.
Empresas fornecedoras já habilitadas em atas de registro de preços vêm informando aos hospitais que não têm material para entrega nem possibilidade de encontrar novos fornecedores para atuar em processos emergenciais, conforme o ofício. Quando existem os fornecedores, "os preços são ultra-abusivos".
"Tal fato é extremamente preocupante, uma vez que, além de o Hospital Federal de Bonsucesso ser o hospital federal de referência no atendimento à Covid-19, toda a rede federal precisa estar abastecida de EPIs para que possaatender de forma segura a toda população, bem como proteger os profissionais de saúde que são peça fundamental nesse combate", cita o ofício. O superintendente do Ministério da Saúde pede autorização para que as unidades federais de saúde e a superintendência local possam participar de processos de aquisições conduzidos pela Central de Compras do Ministério da Economia.