Publicação científica trimestral do CREMERJ - volume 3 - número 2 - 2024
85 Med. Ciên. e Arte , Rio de Janeiro, v.3, n.2, p.83-92, mai-ago 2024 Ascaridíase biliar maciça como etiologia incomum de pancreatite aguda. Relato de caso Roberth Andres Hidrovo Giler et al. superficial e profunda e de forma difusa, com ruídos hidroaéreos aumentados e de tonalidade metálica. Sem irritação peritoneal. Membros inferiores: sem edema, pulsos palpáveis, panturrilhas livres. Exames laboratoriais Resultados laboratoriais à admissão: Leucócitos 18,52 mil/µL (VN: 4,50 a 13,5 mil/µL), Neutrófilos 76,9% (VN: 25% a 60%), Eosinófilos 6,3% (1% a 5%), TGO 222 U/L (VN: <32U/L), TGP 278 U/L (VN: <33U/L), Amilase 399 U/L (VN: <120U/L), Lipase 587 U/L (VN: <60U/L), Gama-GT 58,6 U/L (VN: 45U/L), Fosfatase alcalina 200 U/L (VN: <640U/L) Pesquisa de para- sitas nas fezes pelo método de Kato-Katz: ovos de Áscaris lumbricoide +++. Sem outras alterações laboratoriais relevantes. Ultrassonografia de abdome superior Realizada no dia seguinte à admissão: Fígado de bordas regulares, de tamanho aumentado, ecogenicidade levemente au- mentada, sem lesões sólidas ou císticas no parênquima. Pâncreas pouco visualizado, de tamanho e estrutura normais. Baço homogêneo medindo 7cm. Via biliar intra-hepática dilatada, me- dindo 4,9mm, ducto pancreático 3,2mm, colédoco dilatado de 17mm. Chama a atenção, em relação a ductos biliares intra-hepáticos, colédoco, vesícula biliar (Figura 1) e ducto pancreático, a pre- sença de numerosas estruturas tubulares longas, móveis, hiperecogênicas, bem defi- nidas, com centro hipoecoico, avasculares ao Doppler, medindo entre 2mm a 3mm de espessura, que durante o exame em tempo real parecem ser móveis, sugestivas de áscaris lumbricoide. Figura 1 Visualização por USG de áscaris lumbricoide na vesícula biliar.
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