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PARECER CREMERJ Nº 128/2003

INTERESSADO: Sra. S. M. P. B. S.
RELATOR: Cons. Aloísio Carlos Tortelly Costa

QUESTÕES RELATIVAS A EQUOTERAPIA.

EMENTA: Esclarece que a equoterapia é um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo numa abordagem multidisciplinar e que em 1997 foi reconhecida pelo CFM como uma prática terapêutica que deve ser realizada por profissionais habilitados. É indicada, dentre outros, para os casos de paralisia cerebral e autismo.

CONSULTA: Consulta encaminhada pela Sra. S. S., Assistente Social, que solicita ser informada se a equoterapia é reconhecida pelo CREMERJ para fins de tratamento de doenças neurológicas, tais como paralisia cerebral e autismo.

PARECER: A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo numa abordagem multidisciplinar servindo para complementar o tratamento de reabilitação convencional, auxiliando o desenvolvimento bio-psico-social de pessoas com necessidades especiais.

A equoterapia começou a ser divulgada no Brasil no início da década de 70, quando os pioneiros neste trabalho fundaram a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-BRASIL), sediada na Capital Federal.

Em 1997 a equoterapia foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como uma prática terapêutica que deve ser realizada por profissionais habilitados.

É indicada nos casos de paralisia cerebral, lesões neuro-motoras (cerebral e medular), deficiências sensoriais (áudio, fono e visuais), distúrbios evolutivos e/ou comportamentais, patologias ortopédicas (congênitas ou adquiridas), distrofias musculares, amputações, esclerose múltipla, atraso no desenvolvimento psico-motor, retardo mental, distúrbios emocionais de linguagem e de aprendizagem, autismo dentre outros. 

A equoterapia vem ao encontro da necessidade de amenizar a longa trajetória destes pacientes que, freqüentemente, são acompanhados por diversos profissionais (e muitas vezes em lugares diferentes). Neste método, há a possibilidade de os pacientes poderem ser trabalhados por mais de um profissional, ao mesmo tempo, e em um só local. A interação com o animal, com todos os processos inerentes (primeiros contatos, cuidados preliminares, a montaria e manuseio final) desenvolve novas formas de socialização, confiança em si mesmo e auto-estima.

Em uma sessão de 30 minutos de equoterapia, o paciente terá executado, ativa ou passivamente, cerca de 2.000 deslocamentos corporais, que atuam diretamente sobre o seu sistema nervoso, sobretudo sistema visual, vestíbulo-acústico, funções cerebelares, sensibilidade profunda, além de estimular funções cognitivas, pois o simples andar do animal, com ritmos distintos, faz dele um “aparelho” terapêutico multifuncional, além de estimular a auto-estima, pelo fato de poder dominar um animal de estrutura física muito maior que a sua, e a afetividade, através da interação e da convivência com o animal.

É o parecer, s. m. j.

(Aprovado em Sessão Plenária de 30/04/03)


Não existem anexos para esta legislação.

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