DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 272 Período de incubação - Em média, de 2 a 3 meses, podendo apre- sentar períodos mais curtos (2 semanas) e mais longos (2 anos). Período de transmissibilidade - Desconhecido. Não há transmis- são homem a homem. A transmissão se dá pelo vetor que adquire o parasito ao picar reservatórios, transmitindo-o ao homem Suscetibilidade e imunidade - A suscetibilidade é universal. A in- fecção e a doença não conferem imunidade ao paciente. Complicações - Na forma mucosa grave, pode apresentar disfagia, disfonia, insuficiência respiratória por edema de glote, pneumonia por aspiração e morte. Diagnóstico - Suspeita clínico-epidemiológica associada à intrader- morreação de Montenegro (IDRM) positiva e/ou demonstração do parasito no exame parasitológico direto em esfregaço de raspado da borda da lesão, ou no inprint feito com o fragmento da biópsia; em histopatologia ou isolamento em cultura. A imunofluorescência não deve ser utilizada como critério isolado para diagnóstico de LTA. En- tretanto, pode ser considerada como critério adicional no diagnóstico diferencial com outras doenças, especialmente nos casos sem demons- tração de qualquer agente etiológico. A utilização de métodos de diagnóstico laboratorial visa não somente à confirmação dos achados clínicos, mas pode fornecer importantes informações epidemiológicas, pela identificação da espécie circulante, orientando quanto às medidas a serem adotadas para o controle do agravo. O diagnóstico de certeza de um processo infeccioso é feito pelo encontro do parasito, ou de seus produtos, nos tecidos ou fluidos biológicos dos hospedeiros. Portanto, recomenda-se a confirmação do diagnóstico por método parasitológico, antes do início do tratamento, especialmente naqueles casos com evolução clínica fora do habitual e/ ou má resposta a tratamento anterior. Diagnóstico diferencial t 'PSNB DVUÉOFB - Úlceras traumáticas, úlceras vasculares, úlcera tropical, paracoccidioidomicose, esporotricose, cromomicose, neoplasias cutâneas, sífilis e tuberculose cutânea. t 'PSNB NVDPTB - Hanseníase virchowiana, paracoccidioidomicose, sífilis terciária, neoplasias. Tratamento - A droga de primeira escolha é o antimonial pentava- lente. Visando padronizar o esquema terapêutico, a Organização Mun- dial da Saúde recomenda que a dose desse antimonial seja calculada em mg/Sb +5 /kg/dia (Sb +5 significando antimônio pentavalente). Há D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS
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