DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 268 mente relacionados ou casos ou óbitos confirmados de Influenza em uma determinada unidade (enfermaria, UTI, etc.), cujos primeiros sintomas tenham ocorrido 72 horas após a admissão. P ROCEDIMENTOS DE I NVESTIGAÇÃO E PIDEMIOLÓGICA E M EDIDAS DE C ONTROLE t Vacinação contra Influenza - O Ministério da Saúde considera que apesar das drogas atualmente disponíveis para o tratamento da Influenza, a vacinação é a melhor estratégia para a prevenção da doença e suas consequências. A vacina utilizada no Brasil é composta por dois tipos de vírus de In- fluenza A e um vírus de Influenza B e por três tipos de cepas dos vírus Influenza. Essa vacina, além de indicada para a população idosa, está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), para pessoas consideradas de maior risco para a doença e suas complicações, em decorrência de patologias de base: cardiopatias, ne- fropatias, diabetes mellitus insulinodependente, cirrose hepática, he- moglobulinopatias, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), imunocomprometidos (transplantados, pacientes em trata- mento de câncer, asmáticos, portadores de HIV e miopatias) e familia- res que estejam em contato com os referidos pacientes. Outros grupos populacionais beneficiados são: os povos indígenas a partir de 6 meses de idade, os trabalhadores de saúde e a população presidiária. A vacinação contra Influenza é indicada como medida auxiliar para o controle de surtos institucionais/hospitalares de Influenza sazonal, para os que pertencem aos grupos de risco já definidos para a vaci- nação anual, caso ainda não tenham sido vacinados no ano em curso, independente de estarem ou não sintomáticos; e para as crianças de 6 a 24 meses de idade. t Antiviral Oseltamivir - O antiviral Oseltamivir tem sido reservado para casos com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) como descrito no capítulo sobre a Influenza A (H1N1). Para os indivíduos que foram alvo de vacinação contra a Influenza du- rante as atividades de controle de surto, o antiviral garantirá proteção até que a vacina induza níveis mínimos de anticorpos protetores (desde que haja pareamento antigênico entre a cepa circulante e a composição da vacina). Medidas adicionais - Dependerão dos achados da investigação epi- demiológica e da investigação clínico-laboratorial. Outras medidas de controle podem ser adotadas, baseadas em intervenções não farmaco- lógicas, para reduzir o risco de transmissão na população, como: D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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