DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 164 Recomendações - O critério de cura é o desaparecimento da lesão. As sequelas podem exigir correção cirúrgica. Na gravidez, a doença é de baixa incidência. Não foi relatada infecção congênita, intra-uterina ou durante o parto. A gestante deve ser tratada com Estereato de Eritro- micina, 500mg, VO, de 6/6 horas, até a cura clínica (no mínimo por 3 semanas), ou Tianfenicol, 0,5g, VO, de 8/8 horas, por 14 dias. Características epidemiológicas - A doença apresenta maior pre- valência nas regiões subtropicais, sendo mais frequente em negros. Afeta igualmente homens e mulheres, embora existam publicações conflitantes sobre esse aspecto. Habitualmente, é mais frequente entre os 20 e 40 anos. V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - Interromper a cadeia de transmissão mediante detecção e tratamento precoce dos casos (fontes de infecção). Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional. Os profissionais de saúde devem observar as normas e procedimentos de notificação e investigação de estados e municípios. M EDIDAS DE C ONTROLE Interrupção da cadeia de transmissão pela triagem e referência dos pacientes com DST e seus parceiros, para diagnóstico e terapia ade- quados. t "DPOTFMIBNFOUP - Orientações ao paciente, fazendo comque observe as possíveis situações de risco presentes em suas práticas sexuais, desenvolva a percepção quanto à importância do seu tratamento e de seus parceiros sexuais e promova comportamentos preventivos. Devido à baixa infectividade, não é necessário fazer o tratamento dos parceiros. t 1SPNPÎÍP EP VTP EF QSFTFSWBUJWPT - Método mais eficaz para a redução do risco de transmissão do HIV e outras DST. Convite aos parceiros para aconselhamento e promoção do uso de preservativos (deve-se obedecer aos princípios de confiabilidade, ausência de coerção e proteção contra a discriminação). Educação em saúde, de modo geral. Observação: As associações entre diferentes DST são frequentes, des- tacando-se, atualmente, a relação entre a presença de DST e o aumento do risco de infecção pelo HIV, principalmente na vigência de úlceras genitais. Desse modo, se o profissional estiver capacitado a realizar D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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