DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 160 sal e os casos ocorrem durante todo o ano (forma endêmica). O Brasil viveu uma grande epidemia de Doença Meningocócica na primeira metade da década de 70, devido aos sorogrupos A e C. Até a primeira metade da década de 90, a incidência média desta doença variou de 1 a 6/100.000 hab. entre as cinco macrorregiões do país e, desde então, apresenta tendência de queda. No período de 2000 a 2007, foram de- tectados 22 surtos de Doença Meningocócica no Brasil, um pelo so- rotipo B e os demais pelo sorotipo C, que atualmente são os sorotipos circulantes. O diagnóstico precoce e a qualidade da assistência contri- buem para a redução da letalidade. A quimioprofilaxia corretamente indicada e realizada em tempo hábil reduz significativamente o risco de aparecimento de casos secundários. V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - Monitorar a situação epidemiológica da doença no país; orientar a utilização de medidas de prevenção e controle e avaliar sua efetividade. Avaliar o desempenho operacional do sistema de vigilância de meningite, produzir e disseminar informações epidemiológicas. Notificação - É de notificação compulsória e investigação imediata. Definição de caso t 4VTQFJUP - Maiores de um ano e adultos com febre, cefaleia intensa, vômito em jato, rigidez de nuca, sinais de irritação meníngea (Kern- ing e Brudzinski), convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo. Em crianças menores de 1 ano, considerar irritabilidade, choro persistente e abaulamento de fontanela. t $POĕSNBEP - A confirmação é feita por exame laboratorial (cultura, CIE e látex) ou todo caso suspeito de meningite com história de vínculo epidemiológico com caso confirmado laboratorialmente ou todo caso suspeito com bacterioscopia positiva (diplococo Gram negativo) ou clínica sugestiva, com petéquias (meningococcemia). M EDIDAS DE C ONTROLE t 2VJNJPQSPĕMBYJB - É feita em contatos íntimos do doente. A droga de escolha é a Rifampicina, na dose de 600mg, VO, de 12/12 horas, durante 2 dias (dose máxima total de 2.400mg), para adultos. Crianças de 1 mês até 10 anos, administrar 10mg/kg/dose em 4 tomadas, com intervalos de 12/12 horas, sendo a dose máxima de 600mg. Recém-nascidos, 5mg/kg/dose, de 12/12 horas, em4 tomadas (dose máxima de 600g). A quimioprofilaxia não garante proteção absoluta, mas ajuda a prevenir a ocorrência de casos secundários. D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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