PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA - 2013
7 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS Protocolo de Tratamento de Influenza • 2013 1.2.3 São consideradas condições e fatores de risco para complicações • Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal); • Adultos ≥ 60 anos; • Crianças < 2 anos; • População indígena aldeada; • Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye); • Indivíduos que apresentem: - Pneumopatias (incluindo asma); - Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica); - Nefropatias; - Hepatopatias; - Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); - Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); - Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função res- piratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down , Acidente Vascular Cerebral – AVC ou doenças neuromusculares); - Imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids ou outros; - Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos). 2 Definições de caso Para o correto manejo clínico da influenza, é preciso considerar e diferenciar os casos de Síndro- me Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 2.1 Síndrome Gripal Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico. Em crianças com menos de dois anos de idade, considera-se também como caso de síndrome gripal: febre de início súbito (mesmo que referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstru- ção nasal), na ausência de outro diagnóstico específico.
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