PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA - 2013
14 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS Protocolo de Tratamento de Influenza • 2013 entre a primeira e a segunda dose ou com menos de duas semanas após a segunda dose, deverão receber quimioprofilaxia se tiverem comorbidades ou se tiverem menos de dois anos de idade; • Pessoas com graves deficiências imunológicas (exemplos: pessoas que usam medicamentos imunossupressores; pessoas com Aids com imunodepressão avançada) ou outros fatores que possam interferir na resposta à vacinação contra a influenza, após contato com pessoa com infecção; • Profissionais de laboratório, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que tenham manipulado amostras clínicas de origem respiratória que contenham o vírus influenza sem uso adequado de EPI; • Trabalhadores de saúde, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que estiveram en- volvidos na realização de procedimentos invasivos geradores de aerossóis ou na manipulação de secreções de caso suspeito ou confirmado de influenza, sem o uso adequado de EPI; • Residentes de alto risco em instituições fechadas e hospitais de longa permanência, durante surtos na instituição. 6.1.1 Quimioprofilaxia para crianças de até 1 ano de idade • Menos de 3 meses – Não é recomendado a menos que a situação seja julgada crítica; • 3 meses a menos de 1 ano – Aprovado durante a pandemia de influenza A(H1N1)pdm09 (3 mg/kg, uma vez ao dia); • 1 ano ou mais – Dose varia de acordo com o peso: • <15 kg 30 mg ao dia • >15 a 23 kg 45 mg ao dia • >23 a 40 kg 60 mg ao dia • > 40 kg 75 mg ao dia ( Acip Updates Guidelines for Use of Antiviral Agents for Influenza < www.cdc.gov/mmwr/pdf/rr/ rr6001.pdf>) 6.1.2 Quimioproxilaxia em instituições fechadas e hospitais de longa permanência Definição de instituição fechada e hospitais de longa permanência : aqueles com pernoite de residente e trabalhador (exemplos: asilos, orfanatos, presídios, hospitais psiquiátricos). Definição de surto em instituições fechadas ou hospitais de longa permanência : ocor- rência de dois casos suspeitos ou confirmados para influenza com vínculo epidemiológico. A quimioprofilaxia para todos os residentes ou internos é recomendada para controlar surtos somente se a instituição ou hospital de longa permanência for destinado para pessoas com condi- ções e fatores de risco para complicações (item 1.2.3). Neste caso, indica-se: • Em surto suspeito ou confirmado de influenza nesses ambientes, é recomendado o uso de quimioprofilaxia antiviral para todos os expostos residentes ou internados, independen- temente da situação vacinal. Para trabalhadores e profissionais de saúde, é recomendado somente para os não vacinados ou vacinados há menos de duas semanas; • É recomendável a quimioprofilaxia com antiviral na instituição por no mínimo duas sema- nas e até pelo menos sete dias após a identificação do último caso.
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