PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA - 2013
13 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS Protocolo de Tratamento de Influenza • 2013 5.2.1 Medidas que evitam a transmissão da influenza e outras doenças respiratórias • Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento; • Utilizar lenço descartável para higiene nasal; • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; • Manter os ambientes bem ventilados; • Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza. • Evitar sair de casa em período de transmissão da doença; • Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados); • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos. 5.2.2 Vacina A vacinação anual contra influenza é uma das medidas utilizadas para se prevenir a doença, por- que pode ser administrada antes da exposição ao vírus e, é capaz de promover imunidade efetiva e segura durante o período de circulação sazonal do vírus. Para mais informações acesse o informe técnico da Campanha Nacional contra Influenza 2013, disponível no link < http://portal.saude . gov.br/portal/arquivos/pdf/informe_tecnico_campanha_influenza_2013_svs_pni.pdf> 6 Quimioprofilaxia Os medicamentos antivirais apresentam de 70% a 90% de efetividade na prevenção da influenza e constituem ferramenta adjuvante da vacinação. Entretanto, a quimioprofilaxia indiscriminada NÃO é recomendável, pois pode promover o aparecimento de resistência viral. A quimioprofilaxia com antiviral geralmente não é recomendada se o período após a última exposição* a uma pessoa com infecção pelo vírus, for maior que 48 horas. Para que a quimioprofilaxia seja efetiva, o antiviral deve ser administrado durante a potencial exposição à pessoa com influenza e continuar por mais sete dias após a última exposição conhecida. *Considera-se exposição à pessoa que teve contato com caso suspeito ou confirmado para influenza. 6.1 Indicações da quimioprofilaxia para influenza • Pessoas com risco elevado de complicações (item 1.2.3), não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas, após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza; • Crianças com menos de 9 anos de idade, primovacinadas, necessitam de uma segunda dose de vacina com intervalo de um mês para serem consideradas vacinadas. Aquelas com con- dições ou fatores de risco, e que foram expostas a caso suspeito ou confirmado no intervalo
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