PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA - 2013
11 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS Protocolo de Tratamento de Influenza • 2013 4.1.1 Informações adicionais • Os pacientes que desenvolvem efeitos colaterais gastrointestinais graves podem ter a absor- ção oral do fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) reduzida. • A dose de fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) para adultos é de 75 mg, duas vezes ao dia, por cinco dias e atualmente não há evidência científica consistente para indicar o aumento da dose ou do tempo de utilização do antiviral. Entretanto, relatos de séries de casos sugerem possível benefício em casos graves ou em imunossuprimidos, com dose dobrada e prolon- gamento do tratamento acima de cinco dias. • Para os pacientes que vomitam até uma hora após a ingestão do medicamento, deve ser administrada uma dose adicional. • A dose deve ser ajustada no caso de insuficiência renal. Com clearence de creatinina me- nor que 30ml/min, a dose deve ser 75 mg de 24/24h. Em hemodiálise, a dose deve ser 30 mg após cada sessão de hemodiálise e em diálise peritoneal, a dose de 30 mg, 1 (uma) vez por semana. **Orientar o afastamento temporário, de acordo com cada caso, das atividades de rotina (trabalho, escola, etc.), avaliando o período de transmissibilidade da doença. 4.2 Tratamento adjunto de antibiótico com o antiviral Recomenda-se que os médicos sigam as indicações dos protocolos/consensos divulgados pelas so- ciedades de especialidades, como Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), Socie- dade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC) e Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). 5 Medidas preventivas – Algumas considerações 5.1 Controle de infecção relacionada à assistência à saúde 5.1.1 Precauções padrão A implementação das precauções padrão constitui a principal medida de prevenção da transmis- são entre pacientes e profissionais de saúde e deve ser adotada no cuidado de todos os pacientes, independentemente dos fatores de risco ou doença de base. As precauções padrão compreendem: • Higienização das mãos antes e após contato com o paciente; • Uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI (avental e luvas ao contato com sangue e secreções); • Uso de óculos e máscara se houver risco de respingos; • Fazer descarte adequado de resíduos, segundo o regulamento técnico para o gerenciamen- to de resíduos de serviços de saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Acesse o documento no link < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/ res0306_07_12_2004.html>
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