PROTOCOLOS CLÍNICOS E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS

Deficiência de Hormônio do Crescimento - Hipopituitarismo Deficiência de Hormônio do Crescimento - Hipopituitarismo 4.3 D IAGNÓSTICO POR EXAMES DE IMAGEM Crianças e adolescentes Em crianças e adolescentes com mais de 2 anos de idade, com baixa estatura e redução da velocidade de crescimento, a avaliação da idade óssea é um método auxiliar importante 11 . Na deficiência de GH, em geral a idade óssea apresenta um atraso de + de 2 desvios-padrão. Na suspeita clínica, com confirmação laboratorial de deficiência de GH, deverá ser realizada avaliação por imagem (tomografia computadorizada ou, preferencialmente , ressonância magnética) da região hipotálamo- hipofisária, buscando alterações anatômicas auxiliares no diagnóstico (transecção de haste hipofisária, neuro-hipófise ectópica, hipoplasia de hipófise, lesões expansivas selares ou displasia septonasal). Adultos No caso de deficiência de GH iniciada na vida adulta, também deverá ser realizada avaliação por imagem (tomografia computadorizada ou, preferencialmente, ressonância magnética) da região hipotálamo-hipofisária. A avaliação da densidade mineral óssea através de densitometria permite identificar a presença de osteoporose, sendo esta situação tratada em Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas específico. 5 C RITÉRIOS DE INCLUSÃO Serão incluídos neste protocolo de tratamento os pacientes que apresentarem diagnóstico de deficiência de GH, conforme itens 4.1 e 4.2. As seguintes informações são necessárias para confirmação diagnóstica: Crianças e adolescentes • idade, peso e altura atuais; • peso e comprimento ao nascer, idade gestacional*; • velocidade de crescimento no último ano ou curva de crescimento (preferencial) em crianças com mais de 2 anos; • estadiamento puberal; • altura dos pais biológicos*; • raio X de mãos e punhos para a idade óssea; • IGF-1, glicemia, TSH e T4 total ou livre (e demais exames do eixo hipofisário no caso de pan-hipopituitarismo) e as reposições hormonais realizadas; • exame de imagem (RM de hipófise, preferencialmente); • 2 testes para GH com data e estímulos diferentes (informar se realizado priming com estradiol ou testosterona. Em casos com alterações anatômicas, pode-se aceitar 1 teste); • 1 ou mais testes em lactentes com sinais e sintomas de deficiência de GH/hipopituitarismo (hipoglicemia, icterícia prolongada, micropênis, defeitos de linha média). (* Na impossibilidade de fornecer tais dados, em casos de crianças adotivas, por exemplo, justificar a não inclusão dos mesmos) Adultos • idade; • comprovação de deficiência prévia, se existente; • fatores de risco para deficiência iniciada na vida adulta; • IGF-1, glicemia, TSH e T4 total ou livre (e demais exames do eixo hipofisário, no caso de pan-hipopituitarismo); • reposições hormonais realizadas, se pertinente; • exame de imagem (RM de hipófise, preferencialmente); • 1 teste de estímulo para GH; • densitometria óssea; • perfil lipídico: colesterol total, HDL-colesterol e triglicerídios séricos. 145

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