DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 258 D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS teliomas, a leishmaniose tegumentar, a sífilis terciária, as leucoplasias e o líquen plano. Tratamento - Na forma pulmonar aguda, leve a moderada, geral- mente, o tratamento é desnecessário. Em pacientes que mantêm sinto- matologia por mais de 1 mês, pode-se iniciar o Itraconazol, na dose de 200 a 400mg/dia, durante 6 a 12 semanas. Nas formas pulmonares agu- das graves, está indicado o uso da Anfotericina B, na dose de 0,5 a 1mg/ kg/dia, não ultrapassando 50mg/dia, durante 1 a 2 semanas, seguida de Itraconazol, na dose de ataque de 200mg, 3 vezes ao dia, durante 3 dias, e manutenção de 200mg, 2 vezes ao dia, durante 12 semanas. Nas formas cavitárias pulmonares crônicas, a recomendação é o uso do Itraconazol, 200mg, 3 vezes ao dia, durante 3 dias, seguido de 200 a 400mg por dia, por pelo menos 12 meses, devendo, no entanto, chegar a 18 ou 24 meses. Características epidemiológicas - Os focos de infecção são co- muns em amplas áreas geográficas, havendo casos autóctones em mais de 60 países. A enfermidade clínica é muito pouco frequente e a forma progressiva grave é rara; entretanto, em áreas onde a infecção é preva- lente, a hipersensibilidade à histoplasmina indica infecção prévia que pode chegar, às vezes, a 80% da população. A prevalência eleva-se da infância até os 15 anos, não existindo diferença entre os sexos. Já foram detectados surtos na América do Sul, bacia do Rio da Prata e Serra do Mar, em famílias, estudantes e trabalhadores residentes em áreas endêmicas, expostos a excrementos de aves ou terra contaminada, re- centemente removida. V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - Diagnosticar e tratar adequadamente os casos; observar profissões de risco e possibilidades de associação com imuno- depressão. Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional. M EDIDAS DE C ONTROLE Até o momento, não existemmedidas preventivas específicas, a não ser atividades educativas com relação ao risco de infecção, as quais devem ser implementadas em atividades de trabalho que envolvam o uso da terra, ecoturismo, manipulação de galinheiros e empresas de limpeza. As medidas de desinfecção de secreção e fômites devem ser as de uso hospitalar rotineiro.

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