DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 254 Mesmo na forma assintomática, pode haver a transmissão do vírus por meio do canal de parto. Recomenda-se, portanto, a realização de cesariana toda vez que houver lesões herpéticas ativas. Essa conduta não traz nenhum benefício quando a bolsa amniótica estiver rota há mais de 4 horas. Tratar o primeiro episódio em qualquer trimestre da gestação. A infecção herpética neonatal é grave, exigindo cuidados hospitalares especializados. Características epidemiológicas - Doença de distribuição uni- versal. De 50 a 90% dos adultos têm anticorpos circulantes contra HSV- tipo 1; e 20 a 30%, contra HSV-tipo 2. V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos; pre- venir o Herpes Neonatal. Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional. M EDIDAS DE C ONTROLE É infecção de difícil controle, em virtude de sua elevada transmissibi- lidade. Os contatos devem ser encaminhados à unidade de saúde para detectar a doença precocemente e serem orientados quanto às medidas de prevenção de futuros parceiros. Os preservativos masculinos e femi- ninos previnem a transmissão apenas nas áreas de pele por eles recober- tas, mas, mesmo assim, podem ocorrer transmissões a partir de lesões na base do pênis, na bolsa escrotal ou em áreas expostas da vulva. Observação: As associações entre diferentes DST são frequentes, destacando-se, atualmente, a relação entre a presença de DST e o au- mento do risco de infecção pelo HIV, principalmente na vigência de úlceras genitais. Desse modo, se o profissional estiver capacitado a realizar aconselhamento, pré e pós-teste, para detecção de anticorpos anti-HIV quando do diagnóstico de uma ou mais DST, essa opção deve ser oferecida ao paciente. Toda doença sexualmente transmis- sível constitui evento sentinela para a busca de outra DST e pos- sibilidade de associação com o HIV . É necessário, ainda, registrar que o Ministério da Saúde preconiza a “abordagem sindrômica” aos pacientes com DST, visando aumentar a sensibilidade no diagnóstico e tratamento dessas doenças, o que resultará em maior impacto na redução dessas infecções. D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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