DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 253 H ERPES S IMPLES nas fases de pústulas, úlcera e crostas. O PCR é altamente sensível, embora seja pouco acessível, disponível em alguns laboratórios de re- fêrencia, para pesquisa. A sorologia só tem seu papel na identificação da soroprevalência ou confirmação de soroconversão, porém não se aplica na rotina diagnóstica. Diagnóstico diferencial - A gengivoestomatite herpética deve ser diferenciada da candidose, aftose, síndrome de Stevens-Johnson, herpangina e infecções bacterianas. As ulcerações genitais: sífilis, can- cróide, linfogranuloma venéreo, candidíase e ulcerações traumáticas. A encefalite herpética, principalmente nas pessoas vivendo comHIV/ aids, deve ser diferenciada de meningite bacteriana, meningoencefali- te criptocócica, meningoencefalite tuberculosa e neurotoxoplasmose. Tratamento - Para o 1º episódio de Herpes Genital, iniciar o tra- tamento, o mais precocemente possível, com: Aciclovir, 200mg, 4/4 horas, 5x/dia, por 7 dias; ou 400mg, VO, 8/8 horas, por 7 dias; ou Va- laciclovir, 1g, VO, 12/12 horas, por 7 dias; ou Famciclovir, 250mg, VO, 8/8 horas, por 7 dias. t /BT SFDPSSÐODJBT EF )FSQFT (FOJUBM P USBUBNFOUP EFWF TFS JOJDJBEP de preferência, ao aparecimento dos primeiros pródromos (aumento de sensibilidade, ardor, dor, prurido) com: Aciclovir, 400mg, VO, 8/8 horas, por 5 dias (ou 200mg, 4/4 horas, 5x/dia, 5 dias); ouValaciclovir, 500mg, VO, 12/12 horas; ou 1g, dose única diária, por 5 dias; ou Famciclovir, 125mg, VO, 12/12 horas, por 5 dias. t $BTPT SFDJEJWBOUFT PV NBJT FQJTØEJPT BOP QPEFN TF CFOFĕDJBS com terapia supressiva: Aciclovir, 400 mg, 12/12 horas, por até 6 anos; ou Valaciclovir, 500mg, por dia, por até 1 ano; ou Famciclovir, 250mg, 12/12 horas por dia, por até 1 ano. t Herpes e HIV - No caso de manifestações severas com lesões mais extensas, pensar na presença de infecção pelo HIV, quando se reco- menda tratamento injetável: Aciclovir, 5 a 10mg por Kg de peso, EV, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias, ou até resolução clínica. t Gravidez - Deve ser considerado o risco de complicações obstétricas, particularmente se a primo-infecção ocorrer durante a gravidez. A infecção primáriamaterna no final da gestação oferecemaior risco de infecção neonatal do que oHerpesGenital recorrente. As complicações do Herpes na gestação são numerosas. Entretanto, a transmissão fetal transplacentária é rara (uma a cada 3.500 gestações). A infecção do concepto intra-útero, nos primeiros meses da gestação, culmina, frequentemente, emaborto. Omaior risco de transmissão do vírus ao feto ocorre no momento da passagem do mesmo pelo canal de parto, resultando em, aproximadamente, 50% de risco de contaminação.
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy ODA0MDU2