DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 240 D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS materno deve ser problematizada commães infectadas pelo HCV. Usu- ários de drogas injetáveis, inaláveis e crack não devem compartilhar seringas, canudos e cachimbos. Embora o risco de transmissão sexual seja pequeno, essa informação deve ser repassada para casais discor- dantes (um tem a infecção e o outro não). Entretanto, como forma de prevenção de DST, incluindo a Hepatite B, o uso de preservativo deve ser estimulado. O portador não deve fazer doação de sangue. Os profissionais devem seguir as normas de biossegurança nos estabeleci- mentos de saúde e em lojas de tatuagens e piercing . Em exposições com paciente-fonte infectado pelo vírus da Hepatite C e pacientes com fonte desconhecida, está recomendado o acompanhamento do profissional de saúde. Como o período de incubação da Hepatite C dura, emmédia, 7 semanas (variando entre 2 a 24 semanas) e a grande maioria (>75%) dos casos agudos é assintomática, é necessária a investigação laborato- rial para o diagnóstico. Na ausência de medidas profiláticas (p. ex. imunoglobulinas ou vaci- nas) para prevenção da transmissão do HCV e diante de algumas evi- dências de que o tratamento da infecção aguda com antivirais (p. ex. Interferon) poderia prevenir a evolução para doença crônica, sugere- se, principalmente nas exposições de alto risco com fonte positiva, a realização da pesquisa de HCV RNA, no 90º dia após a exposição. Esse exame está indicado para o diagnóstico e tratamento precoce da in- fecção aguda. O tratamento da Hepatite C Aguda deverá ser realizado antes de 120 dias de evolução da doença, para melhor resposta terapêu- tica, em serviço especializado. Após 180 dias de evolução, a Hepatite C é considerada crônica, e o tratamento deverá ser feito de acordo com as indicações para essa forma da doença.
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