DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 228 D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS creches, pré-escolas e instituições fechadas para a adoção de medidas rigorosas de higiene, tais como lavagem das mãos ao efetuar trocas de fraldas, ao preparar os alimentos e antes de comer, além da desinfecção de objetos, bancadas, chão; cozimento adequado dos mariscos, frutos do mar e desinfecção (uso de cloro) dos alimentos crus. As vacinas contra Hepatite A atualmente em uso e licenciadas no Brasil são prepa- radas a partir de culturas celulares em fibroblastos humanos e inativa- das pela formalina. O conteúdo de antígenos de cada vacina é expresso em unidades ELISA (EL.U.), ou unidades (U), ou unidades internacio- nais (UI), de acordo com o laboratório produtor. A imunização contra a Hepatite A é realizada a partir de 12 meses de idade, em 2 doses, com intervalo de 6 meses entre elas. Não há no momento a disponibilização dessa vacina no calendário básico de vacinação, sendo as indicações descritas a seguir. A vacina de vírus inativado contra a Hepatite A está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), inte- grante do SUS, conforme Manual do CRIE, 3ª edição, do Ministério da Saúde, 2006, para as seguintes situações: t IFQBUPQBUJBT DSÙOJDBT EF RVBMRVFS FUJPMPHJB t QPSUBEPSFT DSÙOJDPT EP )#7 F )$7 t DPBHVMPQBUJBT t DSJBOÎBT NFOPSFT EF BOPT DPN )*7 "JET t BEVMUPT DPN )*7 "JET RVF TFKBN QPSUBEPSFT EP )#7 PV )$7 t EPFOÎBT EF EFQØTJUP t ĕCSPTF DÓTUJDB t USJTTPNJBT t JNVOPEFQSFTTÍP UFSBQÐVUJDB PV QPS EPFOÎB JNVOPEFQSFTTPSB t DBOEJEBUPT B USBOTQMBOUF EF ØSHÍP TØMJEP DBEBTUSBEPT FN QSPHSBNBT de transplantes; t USBOTQMBOUBEPT EF ØSHÍP TØMJEP PV EF NFEVMB ØTTFB t EPBEPSFT EF ØSHÍP TØMJEP PV EF NFEVMB ØTTFB DBEBTUSBEPT FN programas de transplantes; t IFNPHMPCJOPQBUJBT As contra-indicações se restringem à história de reação anafilática a algum dos componentes da vacina e à gravidez. Eventos adversos pós-vacinação (EAPV) locais observados são a dor, eritema ou edema, que ocorrem entre 20 e 50% dos vacinados, sendo leves e transitórios. Os EAPV sistêmicos mais comuns são febre e fa- diga e ocorrem em menos de 5% dos vacinados. Os casos de anafilaxia são raros.
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