DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 182 V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - Reduzir a incidência de Febre Amarela de transmissão silvestre; impedir a transmissão urbana; e detectar oportunamente a circulação viral para orientar as medidas de controle. Notificação - Doença de notificação compulsória e investigação epi- demiológica obrigatória de todos os casos. A ocorrência de surtos exige a aplicação do algoritmo de decisão do novo Regulamento Sanitário Internacional;2005 (ver anexo 1 do capítulo Centros de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde e Rede Nacional de Alerta e Respostas às Emergências em Saúde Pública (Rede CIEVS), tendo em vista a necessidade de verificar se há risco de disseminação (emergência de saúde pública de interesse nacional ou internacional). Definição de caso t 4VTQFJUP - Indivíduo com quadro febril agudo (até 7 dias), acom- panhado de icterícia e/oumanifestações hemorrágicas, não vacinado contra Febre Amarela ou com estado vacinal ignorado. t 4VTQFJUP - Indivíduo comquadro febril agudo (até 7 dias), residente ou que esteve em área com transmissão viral (ocorrência de casos humanos, epizootias ou de isolamento viral em mosquitos) nos últimos 15 dias, não vacinado contra Febre Amarela ou com estado vacinal ignorado. t $POĕSNBEP - Todo caso suspeito que apresente pelo menos uma das seguintes condições: isolamento do vírus, MAC-ELISA positivo, laudo histopatológico compatível e com vínculo epidemiológico, elevação em quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos IgG através da técnica de IH(Inibição daHemaglutinação), ou detecção de genoma viral; ou todo indivíduo assintomático ou oligossintomático originado de busca ativa que não tenha sido vacinado e que apresente sorologia (MAC-ELISA) positiva para Febre Amarela. t $POGJSNBEP QPS DSJUÏSJP DMÓOJDP FQJEFNJPMØHJDP - Todo caso suspeito de Febre Amarela que evolui para óbito em menos de 10 dias, sem confirmação laboratorial, no início ou curso de surto ou epidemia, em que outros casos já tenham sido comprovados labora- torialmente. t %FTDBSUBEP - Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo, desde que se comprove que as amostras foramcoletadas e transporta- das adequadamente; ou caso suspeito com diagnóstico confirmado de outra doença. Vigilância - A ocorrência de casos humanos suspeitos e/ou confirma- dos, de epizootia ou a comprovação de circulação viral em vetores têm D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS
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