DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 177 Período de incubação - Ocorre no prazo de 2 a 4 semanas entre a penetração através da pele e o aparecimento de larvas rabditóides nas fezes. O período para a manifestação dos primeiros sintomas é variado. Período de transmissibilidade - Enquanto o homem portar larvas. Complicações - Síndrome de hiperinfecção; síndrome de Löefler; edema pulmonar, no paciente imunocomprometido, em uso de cor- ticóides ou desnutridos, podendo haver superinfestação ou infecção oportunística; síndrome de má absorção. Nas formas sistêmicas, pode ocorrer sepse, com evolução letal. Diagnóstico - Parasitológico de fezes, escarro ou lavado gástrico, por meio do Baermann-Moraes. Em casos graves, podem ser utilizados testes imunológicos, como Elisa, hemaglutinação indireta, imuno-flu- orescência indireta. O estudo radiológico do intestino delgado auxilia o diagnóstico. Diagnóstico diferencial - Ascaridíase, giardíase, ancilostomíase, pneumonia, urticária, colecistite, pancreatite, eosinofilia pulmonar tro- pical. A larva currens deve ser diferenciada da larva migrans , causada pela larva do Ancylostoma brasiliensis e caninum . Tratamento - Cambendazol, 5mg/kg, em dose única, via oral; Tia- bendazol, via oral, em vários esquemas terapêuticos: a) 25mg/kg/dia, durante 5 a 7 dias, esquema muito utilizado; b) 50mg/kg/dia, em dose única, à noite. A dose máxima recomendada é de 0,3g; c) 10mg/dia, durante 30 dias. Esse esquema é recomendado para situações de auto- endoinfecção e deficiência da imunidade celular; Albendazol, 40mg/ dia, durante 3 dias, não recomendado em gestantes; Ivermectina, dose única, VO, obedecendo a escala de peso corporal (15 a 24kg: 1/2 com- primido; 25 a 35kg: 1 comprimido; 36 a 50kg: 1 ½ comprimidos; 51 a 65kg: 2 comprimidos; 65 a 79kg: 2 1/2 comprimidos; 80kg: 3 comprimi- dos ou 200mg/kg). Controle de cura - Três exames parasitológicos de fezes, após 7, 14 e 21 dias do tratamento. Características epidemiológicas - A doença ocorre mais em regi- ões tropicais e subtropicais. No Brasil, há variação regional em função da idade, diferenças geográficas e socioeconômicas. Os estados que mais frequentemente diagnosticam são: Minas Gerais, Amapá, Goiás e Rondônia. E STRONGILOIDÍASE
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy ODA0MDU2