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Saúde Pública: negociações seguem em Niterói e Maricá

13/05/2011

Os conselheiros Pablo Vazquez e Nelson Nahon, membros da Comissão de Saúde Pública do CREMERJ, e a promotora de Justiça Renata Scarpa se reuniram, no dia 11 de maio, com representantes das Secretarias de Saúde de Niterói e de Maricá para apresentar as reclamações dos gestores de serviços ligados às emergências desses municípios.

O encontro, realizado no Ministério Público Estadual (MP-RJ), em Niterói, teve o objetivo de solicitar oficialmente ações de melhoria dos problemas informados pelos diretores e coordenadores das unidades de saúde.
Em reunião que ocorreu de manhã, o subsecretário de saúde de Niterói, Roberto Carlos Barcellos, representou o secretário Euclides Bueno Filho. Barcellos foi acompanhado pela vice-presidente de Atendimento Hospitalar e de Emergência de Niterói, Maria do Céu Monteiro.

O subsecretário argumentou que os gastos com saúde são maiores que a receita da Secretaria e que o órgão vive no déficit. Ele contou que deu entrada em janeiro, junto ao Ministério da Saúde, com um pedido de aumento do teto financeiro. Ao Colegiado de Gestão, solicitou a regionalização dos hospitais Orêncio de Freitas e Getúlio Vargas Filho, pois a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói não tem condições financeiras de manter esses hospitais que não podem fechar, pois estratégicos para o atendimento à população fluminense.

A promotora Renata Scarpa reforçou a importância de soluções a curto e médio prazos para \"apagar o incêndio\" da saúde pública no município fluminense, cujas unidades estão superlotadas de pacientes de municípios vizinhos, que perfazem quase 60% do total. Ela ainda ressaltou a importância da valorização dos médicos, através de vínculos empregatícios e melhores remunerações.
No mesmo dia, à tarde, o secretário de saúde de Maricá, Carlos Alberto Carpi, esteve pela primeira vez com a promotora do MP-RJ, à qual apresentou as reclamações e solicitações dos gestores de unidades de saúde.

Renata Scarpa falou sobre demanda de atendimento, a carência de mão de obra e a necessidade de um posto de saúde 24 horas. Por sua vez, o secretário admitiu a dificuldade em manter os profissionais, devido à forma de contratação temporária e aos baixos salários. Ele garantiu que já está em andamento a licitação para obras em cinco postos de saúde.

Hoje, segundo Carlos Alberto Carpi, em Maricá só existe um único hospital geral e 22 postos de saúde, sendo 15 deles do Programa de Saúde de Família, além de outras unidades de especialidades - ambulatório central e centro de diagnóstico.