Médica ameaçada incentiva uso do Portal da Defesa Médica

Nesta sexta-feira, 11, a médica Luciana Rosado foi recebida na sede do CREMERJ, em Botafogo – Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Durante a visita, ela relatou aos conselheiros Raphael Câmara e Roberto Fiszman e ao jurídico do CREMERJ detalhes da ameaça de morte que sofreu na Maternidade Municipal Laurindo José Ferreira, em Paracambi, no último sábado, 5.

Ela conta que, logo após a violência cometida pelo marido de uma paciente, registrou a ocorrência tanto no Portal da Defesa Médica do CREMERJ quanto na delegacia de polícia. De acordo com Luciana Rosado, é necessário criar uma cultura de denúncia para evitar a subnotificação de casos.

“O que eu gostaria de ressaltar é que haja uma conscientização dos médicos para buscarem o Conselho em situações de agressão e violência. Não deixem de fazer também o registro de ocorrência na Polícia Civil, busquem seus direitos e não se calem”, disse ela. A médica se sentiu muito bem acolhida e com todas as providências que, desde o primeiro momento, foram tomadas pelo CREMERJ. O conselheiro Raphael Câmara fez questão de afirmar que o combate à agressão aos médicos é prioridade máxima da gestão e o CREMERJ irá sempre agir com o máximo rigor contra quem fizer isso, inclusive agindo contra os gestores que não garantirem a segurança dos médicos.

Resolução do CREMERJ obriga unidades a oferecerem segurança e torna compulsória a notificação de casos

Recentemente, em 26 de junho, o CREMERJ publicou a Resolução nº 344/2023, de relatoria de Raphael Câmara, que determina que todas as unidades de saúde do estado do Rio de Janeiro forneçam segurança para garantir a integridade física dos médicos e demais profissionais que atuam nesses estabelecimentos. O mesmo texto torna compulsória a notificação ao CREMERJ sobre a ocorrência de violência contra médicos dentro desses estabelecimentos e indica também que seja oferecido apoio administrativo e psicológico às vítimas.

Para ler a íntegra da Resolução nº 344/2023, clique aqui.