Ministro da Saúde é nomeado acadêmico da ANM
02/08/2019
A Academia Nacional de Medicina (ANM) deu o título ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de vice-presidente honorário da instituição. A cerimônia, marcada pela presença de inúmeras entidades médicas, contou com a participação do presidente do CREMERJ, Sylvio Provenzano, e do diretor-tesoureiro Flavio Sá. Nessa quinta-feira, 1.
O vínculo da academia com o ministério tem como proposta trazer projetos específicos para a saúde, como, por exemplo, produção de vacinas. Na ocasião, foi citada a relevância da presença do ministro na ANM e a importância do investimento em tecnologias para o progresso da ciência.
Em seu discurso, Mandetta levantou o valor da participação das entidades médicas junto ao ministério, falou sobre o novo programa do governo “Médicos pelo Brasil”, demonstrou interesse em investimentos na ciência e nas clínicas de família. Além de mencionar o acordo com a presidência da república sobre a manutenção da não abertura de novas escolas de medicina. Ele também manifestou satisfação pelo título que recebeu.
“Essa casa é a alma, o espírito e a respiração da medicina brasileira. Eu convido a academia a estar presente no trabalho do ministério. E que desenvolvam teses, façam observações, corrijam caminhos, apontem soluções. Eu só posso agradecer ao diploma de acadêmico”, finalizou.
Para Sylvio Provenzano, é importante aumentar o investimento nas atuais faculdades médicas, que estão carentes de recursos, e parar com a criação de novas.
“Acho primordial que o representante da Saúde entenda sobre medicina. Ele se mostrou preocupado com os planos de carreiras médicas e atento ao alto número de universidades. Seu discurso está alinhado ao da atual gestão do Conselho”, disse.
Compuseram a mesa o presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Ferreira; o presidente do CREMERJ, Sylvio Provenzano; a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Carvalho; a presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade; o provedor da Santa Casa de Misericórdia, Francisco Horta; o diretor da faculdade de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Medronho; a presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Carmita Abdo; o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos; o diretor do Hospital Central do Exército general José Oiticica Moreira; o diretor do Hospital Central da Aeronáutica brigadeiro médico Walter Kischinhevsky; o reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Ricardo Cardoso; e o presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Savino Gasparini.