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Reunião da Comissão de Parto Normal no CREMERJ

05/11/2009

Na quarta-feira, 4, foi realizada na sede do CREMERJ uma reunião com a Comissão de Parto Normal do Conselho Federal de Medicina (CFM) para debater as ações para melhoria da assistência obstétrica no estado e para o incentivo ao parto normal na saúde suplementar. Para estimular a realização de parto normal, a comissão propõe a implementação de estratégias de reorganização do modelo de atenção ao parto e nascimento.

A reunião contou com a participação de representantes do CREMERJ, do CFM, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Estavam presentes a vice-presidente do CREMERJ, Vera Lúcia Mota da Fonseca, o representante da ANS, Jorge Pinho e os conselheiros do CFM, José Fernando Maia Vinagre, Clóvis Francisco Constantino, Edilma de Albuquerque Barbosa e Pedro Paulo Magalhães Chacel.

O coordenador da comissão, José Fernando Maia Vinagre, iniciou a reunião comentando as visitas às maternidades de Brasília e também aos hospitais de Belo Horizonte, esta última com a presença de Jorge Pinho, da ANS. Os informes abriram espaço para um debate sobre o funcionamento das maternidades em Belo Horizonte, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Clóvis Constantino, do CFM, propôs a realização de pesquisas junto aos médicos por meio das sociedades de Ginecologia e Obstetrícia dos estados. “É fundamental que os obstetras sejam ouvidos, porque, para implementarmos um projeto deste porte, precisamos de muitos dados”, afirmou.

Dentre as sugestões apresentadas por Edilma de Albuquerque Barbosa, do CFM, estão: uma campanha de mobilização nacional, a inversão do modelo vigente, a realização de debate, o fortalecimento do parto humanizado e a revisão da remuneração.

Representante da ANS na reunião, Jorge Pinho declarou que a questão da remuneração é muito importante e, por isso, se faz necessário um estudo sobre o assunto. Pinho sugeriu a criação de um grupo teórico com a finalidade de colocar em prática as ações já revistas pelo projeto.

A vice-presidente do CREMERJ, Vera Lúcia Mota da Fonseca, se comprometeu a encaminhar o projeto para as instituições ligadas à Febrasgo e ficará responsável também pela elaboração do questionário, que será enviado aos médicos obstetras.