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CREMERJ debate situação da Saúde de Nova Iguaçu com secretário

14/05/2014

A diretoria do CREMERJ se reuniu, nessa terça-feira, 9, com o secretário de Saúde de Nova Iguaçu, Luiz Antônio Teixeira Jr., e com o diretor do Hospital da Posse, Joé Sestello, na unidade, para discutir problemas encontrados no local. 
 
No encontro, um dos temas mais preocupantes para a gestão do hospital, a superlotação, foi amplamente debatido. As salas vermelha, amarela e verde da emergência do Hospital da Posse recebem um fluxo muito intenso de pessoas, situação constatada com frequência. Apesar disso, o hospital encontra-se bem estruturado e com equipes completas. 
 
Segundo o secretário, a principal causa da superlotação da Posse, já apontada em fiscalizações anteriores do CREMERJ, é o fechamento do Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, e o do Hospital Leonel Brizola, em Mesquita. Para agravar a situação, não há hospital geral em São João de Meriti, em Japeri, em Paracambi e em Queimados. Por este motivo, o local torna-se referência para todos os municípios citados. Uma ação essencial para a melhoria do quadro da Saúde em Nova Iguaçu seria a reabertura dos hospitais de Queimados, de Nilópolis e de Mesquita.
 
“Já constatamos em visitas do Conselho à unidade que este problema é decorrente da falta de estrutura na região. O perfil da Posse é de caráter regional. Para reduzir a superlotação, seria fundamental que houvesse um consórcio intermunicipal que assumisse a manutenção do hospital. E, indo além, que todos os municípios ao redor tivessem seus próprios hospitais”, declarou o vice-presidente do CREMERJ, Nelson Nahon. 
 
Em relação à qualidade da estrutura da unidade, foram observadas reformas recentes em diversos setores. O CTI foi recém-inaugurado, assim como a pediatria. A maternidade, que estava em péssimas condições, foi deslocada para a unidade Mariana Bulhões, com instalações novas e UTI neonatal. Na nova entrada da emergência, foi criada uma sala de recepção, onde os pacientes passam por uma triagem inicial de acolhimento e de classificação de risco, o que contribuiu para melhor organizar o atendimento.