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Ato do dia 7 também lutará por melhorias na saúde suplementar

03/04/2014

O ato público do Dia Nacional de Luta pela Saúde, em 7 de abril, às 10h, na Cinelândia, foi o principal tema debatido pelas Comissão de Saúde Suplementar do CREMERJ (Comssu), Associação Médica do Estado do Rio de Janeiro (Somerj), Central Médica de Convênios e sociedades de especialidade durante reunião nessa terça-feira, 2, na sede do Conselho. No encontro, ficou decidida a participação em massa dos colegas, com faixas e cartazes, na manifestação.

O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, falou sobre a importância da mobilização nacional em defesa da saúde pública e por melhorias na saúde suplementar.

“Em todo o país a situação da saúde pública e suplementar é crítica. Essa manifestação é uma forma de pressionar o governo e os planos de saúde para soluções e melhorias. Vamos mostrar a força do nosso movimento e apresentar nossas propostas”, declarou.

Para a conselheira do CREMERJ e coordenadora da Comssu, Márcia Rosa de Araujo, o ato do dia 7 poderá abrir portas de negociação para a categoria.

“A saúde suplementar também vai integrar essa manifestação nacional. Os pacientes são reajustados em seus planos anualmente, mas esses reajustes não são aplicados aos honorários dos médicos. A verdade é que os planos de saúde só reajustam quando há mobilização”, afirmou.

Nos informes do movimento nacional, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá, também conselheiro do CREMERJ, disse que em todo país médicos estão mobilizados para o dia 7. Ele ressaltou que em pesquisa recente da Datafolha, mais uma vez, a população mostrou preocupação com o setor de saúde.

“A sociedade quer um atendimento de qualidade, o que é a reivindicação da nossa categoria. Os médicos querem um Sistema Único de Saúde que tenha carreira médica, fiscalização e salários dignos”, disse.

Tibiriçá ainda informou que no dia 8 de abril, em Brasília, a Câmara dos Deputados incluirá em sua pauta o Projeto de Lei 6.964/10, que traz a base legal para estabelecer critérios de negociação e reajuste dos médicos na saúde suplementar e regulamenta a existência de contratos escritos entre as partes. Segundo ele, o projeto poderá ser votado nesse dia.

Os representantes das sociedades de especialidade disseram, no encontro, que a SulAmérica está cobrando dos médicos a guia eletrônica. A Comssu irá questionar o plano para saber se é preferência do próprio ou exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Também ficou acordado que a Comssu irá agendar reuniões com os principais planos de saúde e com a ANS.

As reivindicações da categoria em 2014 são: reajuste de 10% nas consultas ou valor mínimo de R$ 80,00; nova contratualização das operadoras baseada nas propostas das entidades médicas já apresentadas à ANS; pagamentos dos honorários num prazo máximo de 30 dias; emissão por parte das operadoras de extratos das consultas e procedimentos em papel e não online, como acontece atualmente; equiparação dos pagamentos dos procedimentos realizados em enfermarias aos de quartos; unificação das tabelas de procedimentos; e honorários iguais para pessoa jurídica com características de pequenas empresas com os de pessoa física.