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CREMERJ discorda da chamada internacional de médicos

28/01/2013


O CREMERJ não concorda com a proposta apresentada ao governo federal pela Associação Brasileira de Municípios quanto à \"chamada internacional\" de médicos para trabalhar no Brasil. O Conselho afirma que não faltam médicos no país, e sim incentivo público para que os profissionais deixem as capitais e migrem para o interior.

Tal modelo não garanta qualidade no atendimento à população. Para alavancar a saúde no país, são necessários concursos públicos com salários dignos, boas condições de trabalho, vínculos formais de emprego, estrutura adequada e segurança, além do cumprimento do piso estipulado pela Fenam, de R$ 9.813,00 para 20 horas semanais.

 Ao longo de 2012, o CREMERJ publicou, nos principais veículos de comunicação do Rio de Janeiro, editais de alerta para que os médicos não se inscrevessem em concursos públicos, uma vez que as prefeituras, normalmente, oferecem salários medíocres.

Recentemente, os municípios de Miracema e Niterói abriram editais para contratação de médicos com salários de R$ 1.634,14 e R$ 1.474,00, respectivamente. Além desses, Volta Redonda e Itaperuna também lançaram concursos públicos, ambos com vencimentos bem inferiores aos recomendados pela Fenam: R$ 868,03 e R$ 636,30.

 “A luta por melhores salários e condições adequadas de trabalho estimula a melhoria da assistência médica à população. Não há carência de médicos no país, há falta de incentivo do governo em fixar o médico no interior, com plano de cargos e salários dignos. Como querem contratar médicos estrangeiros com salários irrisórios como estes?”, pondera a presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo.

 O Conselho reforça seu compromisso com a luta em defesa da categoria médica e sua devida valorização.