CREMERJ entra com representação no MP de Miguel Pereira
13/03/2012
O CREMERJ participou de reunião com o Ministério Público de Miguel Pereira, no dia 28 de fevereiro, para entregar uma representação cobrando providências para o funcionamento adequado do Hospital Santo Antônio da Estiva.
Em setembro de 2011 foi realizada fiscalização na unidade, a pedido da diretoria do hospital, para verificar a sobrecarga no atendimento e a forma diversificada de contratação dos médicos: alguns recebem por RPA, enquanto outros trabalham com carteira assinada.
Na época da fiscalização, o cenário era crítico: a equipe disponível, quando completa, era composta por dois clínicos e um pediatra, e na ala particular e de convênios, um clínico. Não existiam médicos nos plantões de fim de semana e os pacientes internados, durante este período, eram assistidos pelos médicos escalados para o atendimento de segunda a sexta-feira, que realizavam rodízio de 12h. Após o horário, eles ficam de sobreaviso.
Além disso, outra dificuldade eram os casos de intercorrências com as gestantes e recém-nascidos, já que o hospital não possui estrutura adequada para suporte nesses casos e as unidades de referência da especialidade ficam distantes do município. Devido à precariedade da Central de Regulação, a maioria dos pacientes era transferida para o Rio de Janeiro, sem comunicação prévia.
O hospital, único da região de Paty do Alferes e Miguel Pereira, tornou-se referência para atendimentos de urgência e emergência após um consórcio entre as prefeituras. Entretanto, por conta do repasse insuficiente de verbas, a unidade não consegue manter os médicos em razão do grande número de atendimentos, dos baixos salários, do sucateamento e da falta crônica de recursos humanos.
Atualmente, segundo o diretor técnico do hospital, as equipes estão completas: são realizadas aproximadamente 70 partos mensais, 1.200 atendimentos em pediatria e mais de 2 mil atendimentos em clínica médica.
“É importante que as prefeituras aumentem o valor que é repassado ao hospital, para que sejam feitas melhorias nas instalações e, acima de tudo, para que possam ser contratados médicos de forma digna, com salários decentes”, salientou o diretor de Sede e Representações do CREMERJ, Nelson Nahon.
Participaram da reunião com o MP os conselheiros Nelson Nahon, Armindo Fernando da Costa e Renato Graça; o diretor técnico do Hospital Santo Antônio da Estiva, Marcelo Lugão; o secretário municipal de saúde de Paty do Alferes, Pedro Avelino; a representante da Secretaria Municipal de Saúde de Miguel Pereira, Enilda Fernandes; representates da Fundação Miguel Pereira; representantes dos Conselhos Municipais de Saúde de Paty do Alferes e Miguel Pereira; promotor de Justiça Charles Amitay; e a promotora de Tutela Coletiva, Cristiane Pereira.
Em setembro de 2011 foi realizada fiscalização na unidade, a pedido da diretoria do hospital, para verificar a sobrecarga no atendimento e a forma diversificada de contratação dos médicos: alguns recebem por RPA, enquanto outros trabalham com carteira assinada.
Na época da fiscalização, o cenário era crítico: a equipe disponível, quando completa, era composta por dois clínicos e um pediatra, e na ala particular e de convênios, um clínico. Não existiam médicos nos plantões de fim de semana e os pacientes internados, durante este período, eram assistidos pelos médicos escalados para o atendimento de segunda a sexta-feira, que realizavam rodízio de 12h. Após o horário, eles ficam de sobreaviso.
Além disso, outra dificuldade eram os casos de intercorrências com as gestantes e recém-nascidos, já que o hospital não possui estrutura adequada para suporte nesses casos e as unidades de referência da especialidade ficam distantes do município. Devido à precariedade da Central de Regulação, a maioria dos pacientes era transferida para o Rio de Janeiro, sem comunicação prévia.
O hospital, único da região de Paty do Alferes e Miguel Pereira, tornou-se referência para atendimentos de urgência e emergência após um consórcio entre as prefeituras. Entretanto, por conta do repasse insuficiente de verbas, a unidade não consegue manter os médicos em razão do grande número de atendimentos, dos baixos salários, do sucateamento e da falta crônica de recursos humanos.
Atualmente, segundo o diretor técnico do hospital, as equipes estão completas: são realizadas aproximadamente 70 partos mensais, 1.200 atendimentos em pediatria e mais de 2 mil atendimentos em clínica médica.
“É importante que as prefeituras aumentem o valor que é repassado ao hospital, para que sejam feitas melhorias nas instalações e, acima de tudo, para que possam ser contratados médicos de forma digna, com salários decentes”, salientou o diretor de Sede e Representações do CREMERJ, Nelson Nahon.
Participaram da reunião com o MP os conselheiros Nelson Nahon, Armindo Fernando da Costa e Renato Graça; o diretor técnico do Hospital Santo Antônio da Estiva, Marcelo Lugão; o secretário municipal de saúde de Paty do Alferes, Pedro Avelino; a representante da Secretaria Municipal de Saúde de Miguel Pereira, Enilda Fernandes; representates da Fundação Miguel Pereira; representantes dos Conselhos Municipais de Saúde de Paty do Alferes e Miguel Pereira; promotor de Justiça Charles Amitay; e a promotora de Tutela Coletiva, Cristiane Pereira.