Novembro Roxo: prematuridade de bebês é lembrada
12/11/2019
O dia 17 deste mês carrega mais uma responsabilidade: o Dia Mundial da Prematuridade. A data motivou a criação do Novembro Roxo para atrair o foco para a causa. A cor foi escolhida por conta de dois significados importantes: a sensibilidade e a transformação. O objetivo da campanha é chamar a atenção para a necessidade de reduzir a incidência de casos e diminuir os danos à saúde dos bebês, ocasionados em razão do parto antecipado.
Qualquer nascimento que aconteça depois de 20 semanas de gestação e antes de 37 semanas completas é considerado prematuro. Quanto menor a idade gestacional, mais grave e complexo é o tratamento do recém-nascido na UTI neonatal, que exige, muitas vezes, uma estrutura que não é simples de ser encontrada, principalmente na rede pública.
O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial da prematuridade. Segundo o inquérito nacional sobre partos e nascimentos, feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a taxa de prematuridade é de 11% no país, quase duas vezes superior à observada nos países europeus. Gravidez na adolescência, ausência de cuidados pré-natais, tabagismo e desinformação estão entre os desencadeadores do parto prematuro no Brasil, de acordo com um levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Outro ponto que também deve ser destacado é a necessidade do suporte psicológico aos pais, durante o período de internação do bebê, já que a situação envolve fortes aspectos emocionais, além da importância de se promover campanhas de doação de leite materno, que é fundamental para os prematuros.