Aviso de Privacidade Esse site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação. A ferramenta Google Analytics é utilizada para coletar informações estatísticas sobre visitantes, e pode compartilhar estas informações com terceiros. Ao continuar a utilizar nosso website, você concorda com nossa política de uso e privacidade. Estou de Acordo

Fórum de Pediatria do CFM: alta incidência de casos de suicídio no Brasil preocupa especialistas

08/10/2018

Prevenção do suicídio na infância e na adolescência. Esse foi o tema da terceira mesa-redonda do IV Fórum de Pediatria promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em 5 de outubro, em Brasília (DF). O conselheiro federal e psiquiatra, Leonardo Luz, abordou em sua exposição as causas do suicídio e dados sobre sua incidência. 

Segundo o conselheiro do CFM, o suicídio já é considerado uma epidemia e no Brasil faz mais vítimas do que vários tipos de câncer, sendo a segunda maior causa de mortes na faixa de 15 aos 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito. “Estamos com índices muito altos, são 12 mil suicídios por ano no País, apenas de dados oficiais, pois em muitas regiões o suicídio não é devidamente notificado pelas autoridades de saúde”. 

Saúde mental - Ele apontou que os comportamentos suicidas passam por diferentes fases: ideação, intenção, planejamento e tentativa de fato. No entanto, alerta, para acontecer a prevenção, os pacientes deveriam ter maior acesso aos serviços de cuidados em saúde mental. “Nos países da América Latina, dentre eles o Brasil, a defasagem no tratamento chega a 75%. Há uma proporção enorme de pacientes que necessitam de atenção, mas não o recebem”, apontou. 

Por sua vez, a professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, Marilúcia Picanço, apontou que o suicídio ainda é tratado como um tabu pela sociedade brasileira, o que dificulta sua prevenção. Como proposta para o aperfeiçoamento dessa etapa, o representante do Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (vinculado à Fiocruz), Orli Carvalho da Silva Filho, chamou atenção para que o vetor de prevenção deve ser implementado antes da tentativa. 

“O pediatra ou qualquer especialista pode prevenir com disponibilidade de novas realidades para reconhecimento de novas realidades clinicas epidemiológicas e treinamento de novas habilidades”, disse Orli, que também é membro do Comitê de Adolescência da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj). 

Para ver as fotos do eventos, acesse o Flickr do CFM:  https://goo.gl/A3a86t . Os vídeos do IV Fórum de Pediatria do CFM também podem ser acessados no canal da autarquia no YouTube:  https://goo.gl/BqKaVm 

 

Fonte: Site do CFM