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Vacinação é única maneira de prevenir a paralisia infantil

09/07/2018

O Brasil percorreu um longo caminho entre a primeira vacina de poliomielite oferecida ao público, nos anos 1950, até a erradicação completa da doença, quatro décadas depois. O trabalho valeu a pena: a doença, que antes fazia milhares de vítimas a cada ano, hoje é considerada rara.

Por isso, as famílias devem permanecer atentas e não deixar de vacinar as crianças, pois essa é a única maneira de prevenir a doença. Caso contrário, poliomielite, sarampo e outras infecções voltarão rapidamente a ser um problema.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, ou seja, é causada por um vírus, chamado de poliovírus selvagem. A criança com poliomielite sofre com um quadro de paralisia flácida, de início repentino.

De acordo com o Ministério da Saúde, a paralisia ocorre de forma súbita e evolui em, no máximo, três dias. “Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido”, esclarece o ministério. A transmissão do vírus pode ocorrer:

1-Por contato direto pessoa a pessoa;

2- Pela via fecal-oral (contato com objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores do vírus);

3- Pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar);

4- Por contatos provocados pela falta de saneamento, más condições habitacionais e de higiene pessoal.

Tratamento de suporte

Não existe tratamento específico para poliomielite, apenas um tratamento de suporte. Medidas terapêuticas e cuidados gerais, como repouso rigoroso nos primeiros dias, são importantes para reduzir complicações, taxa de paralisias e mortalidade.

Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, outras medidas para reduzir sequelas e complicações são: tratamento sintomático da dor, da febre, da hipertensão arterial e de retenção urinária; uso de laxantes suaves e cuidados respiratórios; cuidados ortopédicos e fisioterápicos, para evitar deformidades; e fisioterapia, quando não houver mais dor.

 

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde, da Fiocruz e do Governo de São Paulo