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XIII Enem define postura das entidades médicas sobre assistência à saúde, formação e trabalho médico

27/06/2018

Após dois dias de intensos debates, médicos de todo o País, reunidos no XIII Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem), definiram os principais pontos de pauta em comum para os próximos anos. Além de nortear a postura da classe frente aos diversos aspectos relacionados à assistência médica à saúde, à formação médica e ao mercado de trabalho do médico, os resultados do evento comporão uma carta que será encaminhada aos médicos, à sociedade, às autoridades e aos candidatos nas Eleições Gerais de 2018.

“Chegamos ao final deste evento com um resultado exitoso, fruto de um trabalho profícuo, da experiência e do engajamento de muitos médicos brasileiros. Construímos aqui propostas concretas e convergentes aos interesses da classe e da sociedade como um todo”, disse Carlos Vital, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), ao ressaltar ainda a importância da união das entidades médicas, sem a qual não seria possível alcançar tal resultado”.

Durante o XIII, as lideranças médicas se debruçaram sobre temas como a formação médica (graduação, pós-graduação e exames de avaliação para o exercício profissional); mercado de trabalho do médico (prestação de trabalho no SUS, o impacto do Programa Mais Médicos no mercado de trabalho, atuação no Sistema Suplementar de Saúde, e Carreira de Médico de Estado); e Assistência Médica à Saúde no Brasil (modelos de gestão de Sistemas de Saúde e financiamento).

O manifesto síntese dos debates do XIII Encontro Nacional das Entidades Médicas, realizado entre 26 e 27 de junho, em Brasília (DF), será apresentado ao Brasil nos próximos dias. Além do CFM, participaram da organização do evento a Associação Médica Brasileira (AMB), a Federação Médica Brasileira (FMB), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR).

Destaques – Dentre outros pontos discutidos, os delegados estaduais definiram os que serão cobrados dos gestores para problemas estruturais do Sistema Único de Saúde (SUS), os quais exigem urgentes investimentos públicos em todos os níveis de assistência (atenção básica, média e alta complexidade).

Além disso, os representantes apresentaram sugestões de soluções aos problemas que interferem os rumos da saúde e da Medicina, e que contribuem para a redução de desigualdades, a promoção do acesso universal aos serviços públicos e para o estabelecimento de condições dignas de trabalho para os médicos e de saúde à população.

Como parte de uma política de interiorização do profissional, uma das propostas defendidas foi a criação da carreira de Estado do médico. Para as entidades, a carreira seria a garantia para melhorar o acesso da população aos atendimentos médicos, especialmente no interior e em zonas de difícil provimento.

Vários aspectos que permeiam a formação médica também foram votados e discutidos. A respeito deste tema, prevaleceu, por exemplo, a luta por remuneração adequada e qualificação para o corpo docente e a fiscalização das estruturas hospitalar e ambulatorial das instituições que servem de estágio às escolas médicas, bem como das condições de preceptoria.

Fonte: Site CFM