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Papel das Clínicas da Família é tema de audiência pública no Rio

17/04/2018

Observatório da Saúde e Câmara Municipal do Rio reúnem gestores de saúde para falar sobre desafios, metas e conquistas das Clínicas da Família.

Implantadas em 2010 no Rio de Janeiro, as Clínicas da Família trouxeram uma notória expansão para a Atenção Primária no município. Antes criação desse modelo, a estratégia de Saúde da Família alcançava apenas 3% da população. Atualmente, cerca de 60% dos cariocas têm acesso a esse serviço que, de acordo com especialistas, é fundamental para promoção da saúde, da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças.

Para analisar o papel da Clínicas da Família e entender o atual cenário desse projeto na cidade – considerando que algumas unidades foram fechadas nos últimos meses – a Comissão Permanente de Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em parceria com o Observatório da Saúde, irá promover, no dia 24 de abril, uma audiência pública para debater o assunto.

A mesa do debate terá entre seus participantes os médicos Marcio Meirelles e Luiz Roberto Londres, Diretores do Observatório da Saúde; além de representantes da Secretaria Municipal de Saúde, como a coordenação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

O debate é aberto a toda população, porém terá como público principal: gestores da saúde pública no Rio de Janeiro, representantes de Organizações Sociais (OSs) que atuam na Atenção Primária e estudantes universitários da área de saúde.

Sobre o Observatório da Saúde

 

Criado em março 2016, o Observatório da Saúde é uma organização sem fins lucrativos que busca bons exemplos de cidadania, de iniciativa e soluções na saúde pública, abordando temas relativos ao setor dentro de um conceito amplo. A organização é uma iniciativa do cirurgião vascular Márcio Meirelles, ex-diretor do Hospital Souza Aguiar e do cardiologista Luiz Roberto Londres. O projeto conta também com uma equipe de conselheiros, formada por cerca de 15 outros ilustres médicos.

 

— Os profissionais em geral, mas especialmente aqueles das áreas de ciências exatas e de saúde, costumam ficar muito limitados a um conhecimento específico, e isso acaba nos impedindo de pensar, refletir sobre nosso trabalho. O comportamento profissional não pode ser apenas um reflexo, tem que ser uma reflexão. É isso o que buscamos fazer, primeiro com o Movimento Participação Médica, e, agora mais ainda, com o Observatório — afirma Meirelles.

 

Fonte: Observatório da Saúde