Laboratório no Rio é o primeiro do país a oferecer resultados de exames entre 15 e 30 minutos

A rapidez na obtenção de resultados dos exames laboratoriais pode ser vital para a tomada da decisão médica em um tempo curto e, consequentemente, o início do tratamento de algumas doenças. O sistema Point of Care – conhecido no Brasil como Testes Laboratoriais Remotos (TLR) ou Testes Rápidos – é uma técnica que reduz o tempo de espera pelos resultados para poucos minutos. Exames como teste para dengue; HIV; hemograma; glicose; perfil lipídico (colesterol) e beta HCG (gravidez), entre outros, agora poderão ter seus resultados entregues ao paciente entre 15 e 30 minutos.

 

Essa tecnologia inovadora está disponível na recém-inaugurada unidade do laboratório Sérgio Franco em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, a única no país a oferecer a nova técnica. 

 

Outra novidade é que alguns desses exames são realizados com apenas gotas de sangue, ou seja, uma amostra muito pequena obtida por meio da punção da polpa digital (na ponta do dedo), evitando, assim, a coleta venosa. Além disso, os equipamentos usados são portáteis e de fácil manuseio, o que possibilita mais conforto aos pacientes. As amostras feitas com o sistema Point of Care são processadas no local, o que diminui, de forma considerável, o tempo dos resultados.

 

O conceito de testes rápidos – usados frequentemente para dosar níveis de glicemia em pacientes diabéticos, por exemplo – foi transferido para a unidade Sérgio Franco Ipanema para gerar ainda mais rapidez na entrega de resultados, assim, o cliente já pode sair do laboratório com seu resultado em mãos. Já o médico pode visualizar o resultado do exame pelo site do laboratório também nesse mesmo período.

 

A nova unidade de Ipanema – um investimento de cerca de R$ 600 mil reais – está sob a responsabilidade de dois jovens empreendedores, Fernando Moreira Domingues, 21 anos, e Felipe Savoya, 25 anos. Segundo eles, o conceito de testes rápidos já é amplamente utilizado em outros países, como os Estados Unidos, onde mais de 50% das emergências hospitalares adotam esse sistema.