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O livro Dicionário de Terminologia Anatômica facilita o aprendizado de profissionais de saúde

17/02/2016

Arqueduto, onde aconteciam os projetos de transporte de água potável da Roma Antiga, também tem aplicação na anatomia e designa o canal de passagem de líquido. Árvore bronquial vem do arbor, conjunto de estruturas que se ramificam. Bainha, por sua vez, origina-se do termo latino vagina, que designava um estojo utilizado para guardar a espada. Sim, conhecer a origem das palavras pode fazer uma grande diferença para acadêmicos, professores e profissionais de saúde que precisam trabalhar com uma lista quase interminável de termos complexos.

O Dicionário de Terminologia Anatômico, único no Brasil, nasceu exatamente para tentar diminuir o abismo existente entre aprender e decorar durante o processo de ensino e aprendizagem, nas diferentes disciplinas de anatomia cursadas nas universidades brasileiras. Com uma abordagem clara e precisa, a obra utiliza os termos da anatomia associados à prática clínica diária, gerando um conhecimento científico sólido.
 
“A anatomia é uma ciência milenar, portanto apresenta uma influência de gregos e, posteriormente, de romanos. Essas duas línguas clássicas (grego e latim) fornecem quase a totalidade dos termos científicos em anatomia. Ao acrescentar os termos advindos da Idade Média com os árabes e de outros povos, como franceses, alemães e espanhóis, obtivemos a formação do vocabulário anatômico contemporâneo”, explica o autor, Frank Silva Bezerra, professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e com uma experiência de dez anos em salas de aula de anatomia em universidades do país. Segundo ele, com a nova Terminologia Anatômica em latim, de 1998, fez-se necessário que não só professores, mas estudantes e profissionais da saúde tenham uma noção básica sobre essa língua. 
 
As muitas nomenclaturas apresentadas no livro foram analisadas com precisão, respeitando suas etimologias exatas de modo coordenado e uniforme.  As estruturas e conceitos destinam-se aos profissionais de morfologia, pesquisadores, professores, alunos e especialmente anatomistas, mas também aos que atuam na prática clínica e leitores sedentos do saber etimológico. 
 

O autor: 
Frank Silva Bezerra é doutor em Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em Morfologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Leciona no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e integra o Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (Nupeb/Ufop).
 
Fonte: Editora Elsevier