Aviso de Privacidade Esse site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação. A ferramenta Google Analytics é utilizada para coletar informações estatísticas sobre visitantes, e pode compartilhar estas informações com terceiros. Ao continuar a utilizar nosso website, você concorda com nossa política de uso e privacidade. Estou de Acordo

Na Mídia - Conselho Regional de Medicina vistoria UPAs de Petrópolis, RJ, e identifica irregularidades

G1 / Região Serrana

29/09/2017


Médicos em número insuficiente e condições precárias de instalações são problemas apontados pelo Cremerj.

 Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) vistoriou as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e apontou irregularidades. A fiscalização ocorreu na quinta-feira (28) nas unidades do Centro e de Cascatinha.

As UPAs passaram a ser administradas por uma nova empresa, a Consórcio Saúde Legal, no dia 21 de setembro. Antes disso, eram dirigidas pela Cruz Vermelha.

De acordo com Jorge Gabrich, coordenador do Cremerj em Petrópolis, o Consórcio será notificado pelas irregularidades. No caso da unidade de Cascatinha, ele disse que está funcionando sem diretor técnico desde o dia 21 de setembro. Segundo Gabrich, o diretor deveria ser um médico responsável por coordenar as ações na unidade.

"É uma irregularidade que acontece também em outras unidades de saúde de Petrópolis", afirmou.

Além disso, o coordenador do Cremerj afirma que a UPA de Cascatinha deveria ter quatro clínicos gerais e três pediatras, mas só tem três clínicos e dois médicos recém-formados atuando como pediatras.

Gabrich também apontou como irregularidade o fato de médicos com CRM de Minas Gerais estarem carimbando receituários, o que, segundo ele, não poderia ocorrer.

 Na UPA Centro, ele afirma que as notificações foram administrativas, como condições precárias do ar-condicionado, sabão para a pia inadequado, assim como as distâncias inapropriadas entre os leitos.

"Todas as denúncias serão encaminhadas para a Defensoria Pública", afirmou.

A empresa Consórcio Saúde Legal foi procurada pela equipe da Inter TV e o G1 também aguarda um posicionamento.