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Na Mídia - Cremerj abre sindicância para apurar morte por febre amarela

O Globo /

15/03/2017


RIO — O Cremerj anunciou a abertura de sindicância para apurar a morte por febre amarela do pedreiro Watila Santos. Nas duas primeiras vezes que esteve no Hospital Municipal Ângela Maria Simões Menezes, em Casimiro de Abreu, o pedreiro, de 38 anos, foi identificado com sinusite e virose. Só na terceira vez foi internado com febre, dor de cabeça, taquicardia, falta de ar e dores no corpo, e não havia viajado para áreas com surto da doença. Ele morreu no fim de semana, poucas horas depois de ser internado.


Watila Santos morava com a família, composta por cerca de 30 pessoas, incluindo crianças, num terreno na localidade conhecida como Córrego da Luz. A região, dizem os moradores, é infestada de mosquitos. A prefeitura garante que agentes fizeram no local uma nova varredura com larvicida na segunda-feira para eliminar possíveis focos.



Segundo a SES, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai entregar um milhão de doses para o estado nesta quinta-feira. O secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., se reuniu, nesta quarta-feira, com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeilson Cavalcante, e o diretor de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, Artur Roberto Couto.Em função da confirmação dos dois primeiros casos de febre amarela no estado do Rio, ambos em Casimiro de Abreu, a secretaria vai acelerar a estratégia de vacinação em todo o estado, anunciada no último sábado.


A imunização será antecipada em 24 municípios nas regiões Norte, Noroeste, Serrana e dos Lagos e no entorno da reserva do Poço das Antas — além dos 30 municípios que já faziam parte de um cinturão de bloqueio desde o final de fevereiro. A prioridade será moradores ou pessoas que trabalham em áreas rurais. Os demais municípios deverão ter a imunização reforçada a partir do final de março.


Também a pedido da SES, a Fiocruz está anallisando se cinco macacos encontrados mortos em outubro de 2016, na cidade do Rio, estavam contaminados pelo vírus da febre amarela. Os animais, quatro micos e um macaco-prego, foram encontrados na Zona Sul (Jardim Botânico, Gávea e Copacabana) e na Zona Norte (Manguinhos e Engenheiro Leal). Os macacos são hospedeiros, mas não transmissores, da febre amarela — que já tem 1.538 casos suspeitos no país, sendo 255 óbitos.