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Maternidade Leila Diniz tem falta de leitos e médicos

26/04/2011

Gestantes e até parturientes com bebês recém-nascidos acomodadas em cadeiras nas enfermarias. Este foi o cenário encontrado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ) durante uma visita de fiscalização, realizada no dia 20 de abril, na Maternidade Leila Diniz, na Barra da Tijuca. A maternidade tem apenas sete leitos pré-partos, mas recebe, em média, 20 gestantes por dia. São realizados cerca de 600 partos por mês.

Em cadeiras pouco confortáveis estão mulheres à espera do parto e outras que acabaram de ganhar seus bebês, enquanto há enfermarias disponíveis, mas vazias por falta de médicos e infraestrutura. A unidade conta apenas com quatro médicos por plantão, que atendem, simultaneamente, a Unidade de Terapia Intensiva, a Unidade Intermediária, salas de partos e o alojamento conjunto.

Os médicos da maternidade informaram que as pacientes não contam mais com apoio de assistentes sociais. A Secretaria de Ação Social teria retirado o serviço de assistência social, prejudicando as mães que precisam deste tipo de auxílio para manter o equilíbrio emocional e psicológico. Há inúmeros casos de grávidas adolescentes ou usuárias de drogas, que, frequentemente, rejeitam seus filhos e precisam de apoio de assistentes sociais.