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CREMERJ cobra reabertura do Hospital Pedro II

20/04/2011

O CREMERJ encaminhou um ofício à Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro solicitando informações atualizadas sobre a reforma do Hospital Pedro II, em Santa Cruz. O Conselho cobra que a unidade volte a funcionar o mais rápido possível, mas a previsão de reabertura é 2012. O fechamento do Pedro II, após um incêndio em outubro de 2010, provocou a superlotação dos hospitais Rocha Faria, Albert Schweitzer, Carlos Chagas, Lourenço Jorge e Leila Diniz.

Para o coordenador da Comissão de Saúde Pública do CREMERJ, Pablo Queimadelos, as condições de atendimento na Zona Oeste estão muito prejudicadas. \"Vamos pressionar as autoridades para que o Hospital Pedro II seja reaberto logo. A população não pode ficar desassistida e as unidades da região não têm condições de absorver tal demanda\", informa.

De acordo com informações publicadas no jornal Extra do dia 17 de abril, o Hospital Pedro II realizava 13 mil atendimentos de emergência e 400 partos por mês, aproximadamente. Este grande volume de atendimentos foi deslocado, principalmente, pelo Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, que passou a atender cerca de 400 mil habitantes de Santa Cruz, Sepetiba e Paciência. De acordo com a Associação de Funcionários do Rocha Faria, a unidade teve um aumento de cerca de 2.000% na quantidade de atendimentos. Além desta unidade, as UPAs de Santa Cruz e de Campo Grande também estão superlotadas, outro reflexo do fechamento do Pedro II.

MP propõe ações para melhorar saúde na Zona Oeste

Segundo matéria publicada no jornal Extra no dia 27 de abril, a Promotoria de Saúde do Ministério Público (MP) estadual se reuniu com representantes das secretarias estadual e municipal de Saúde e expediu uma série de recomendações para melhorar o atendimento à população da Zona Oeste.

O MP propôs às secretarias a implantação, no local onde funcionava o Pedro II ou em unidades próximas, de estrutu­ra provisória para acolhimento, transferência e transporte de pacientes para unidades de saúde em funcionamento. Ou­tra exigência é a ampliação e adequação da capacidade e da estrutura das unidades de saú­de que irão atender à popula­ção que antes procurava o Pe­dro II. O MP pede também que sejam estipuladas datas pa­ra a reativação dos serviços prestados no Pedro II, com a apresentação, num prazo de até 15 dias, de um plano de ação e um cronograma.

Caso as recomendações se­jam atendidas, um Termo de Ajustamento de Conduta po­derá ser assinado até o fim de junho. Mas, se não for possível chegar a um acordo, uma ação civil pública será proposta pelo Ministério Público.