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Centro de trauma é tema de reunião no CREMERJ

22/07/2010

Na terça-feira, dia 20 de junho, o Grupo de Trabalho sobre Emergência (GTE) do CREMERJ recebeu três médicos especialistas que atuam no Centro de Trauma de Baltimore, unidade considerada referência em todo o território norte-americano.  O vice-presidente do Centro Médico de Maryland John Spearman, o chefe da divisão de Trauma Steven B. Johnson e o professor e cirurgião Carnell Cooper apresentaram um  projeto de otimização do atendimento aos politraumatizados específico para o Rio de Janeiro. . Eles também comentaram a experiência dos médicos da Universidade de Maryland em atendimento ao paciente politraumatizado.
Participaram do encontro o conselheiro Aloísio Tibiriçá Miranda, 2° vice-presidente do CFM e coordenador do GTE do CREMERJ; a conselheira e membro do GTE, Érika Monteiro Reis;, a subsecretária de Atendimento à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil (SESDEC), Hellen Miyamoto; o superintendente das Unidades de Trauma da Secretaria Estadual de Saúde, Carlos Eduardo Coelho, além do representante da OMS para assuntos de trauma no Brasil, Marcos Musafir, e do  coronel Marcelo Canetti, comandante do Grupo de Socorro de Emergência do Rio de Janeiro.
“Acredito que esta apresentação marca o início de uma excelente trajetória que visa contribuir para a integração das emergências do Rio de Janeiro. Esperamos que, aliado à implantação desse projeto, a SESDEC invista o quanto antes na questão dos recursos humanos. A valorização do médico é um fator imprescindível para que  um Centro de Trauma deste porte seja criado no Rio de Janeiro”, afirma Aloísio Tibiriçá Miranda.
O trauma é líder global em causa de morte e de deficiência.  E os países em desenvolvimento representam mais de 90% das mortes.  Estimativas apontam que cerca de 2 milhões das 5,8 milhões de pessoas que morrem de trauma anualmente poderiam ser salvas se houvesse uma melhora tanto na capacidade de atendimento quanto na cultura de prevenção. “Trauma é uma doença que deve ser atendida por uma equipe multidisciplinar. O foco é englobar todas as áreas, desde a prevenção até o tratamento da lesão”, finalizou Carnell Cooper, cirurgião e professor da Universidade de Maryland.
“A implantação de um Centro de Trauma requer uma logística eficiente que envolve médicos dedicados, especialidades entrosadas e orientação de todas as equipes que fazem parte do atendimento, desde cirurgiões de trauma até os terapeutas respiratórios”, frisa Steven B. Johnson, chefe da divisão de Trauma de Baltimore.
Entre outros fatores, a política de atendimento de um Centro de Trauma valoriza o transporte rápido do paciente para que ele receba a melhor intervenção médica possível em curto espaço de tempo. “Após a implantação do projeto em Baltimore, uma pesquisa constatou que houve redução de 50% no número de óbitos”, afirmou John Spearman, vice-presidente do Centro Médico de Maryland.
O encontro realizado no CREMERJ é resultado de uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil (SESDEC) e o Centro de Trauma de Baltimore.  Há um projeto para a implantação de centros de trauma nos hospitais estaduais Adão Pereira Nunes e Alberto Torres, localizados em Saracuruna e São Gonçalo, respectivamente.