Aviso de Privacidade Esse site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação. A ferramenta Google Analytics é utilizada para coletar informações estatísticas sobre visitantes, e pode compartilhar estas informações com terceiros. Ao continuar a utilizar nosso website, você concorda com nossa política de uso e privacidade. Estou de Acordo

CREMERJ vistoria o Hospital Ary Parreiras

04/05/2010

Na unidade referência para o tratamento da tuberculose faltam médicos


No dia 30 de abril, a Comissão de Saúde Pública do CREMERJ vistoriou as dependências do Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras, que fica no bairro Barreto, em Niterói. Com o fechamento do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, o Ary Parreiras e o Hospital Estadual Santa Maria são as únicas unidades de referência em infectologia  - internação de pacientes com AIDS ou tuberculose - do Rio de Janeiro. Por isso, cerca de 40% dos pacientes da unidade são moradores da capital fluminense. Certamente, este aumento de demanda está refletindo na rotina do hospital, já que o quadro de médicos (clínicos, infectologistas e pneumologistas) é insuficiente.
Considerado o estado brasileiro com maior número de casos de tuberculose, o Rio de Janeiro tem o seu hospital de referência para o tratamento da doença com infraestrutura frágil, déficit de médicos e falta de equipamentos. “Isto prejudica o combate à tuberculose. O aumento do número de casos de infecções primárias de tuberculose por bacilos multirresistentes às medicações coloca em risco toda a população carioca”, afirma Pablo Queimadelos, diretor secretário-geral e coordenador da Comissão de Saúde Pública do CREMERJ.
Uma das principais reivindicações do corpo clínico da unidade é a construção de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) com cerca de dez leitos. A falta de um tomógrafo também complica o atendimento, porque obriga o deslocamento do paciente para outras unidades para a realização do exame, após a liberação do sistema de regulação de vagas da Secretaria Estadual de Saúde. “A unidade, que tem boa manutenção predial, conta com 130 leitos, mas faltam equipamentos e, principalmente, recursos humanos tanto para os plantões quanto para a rotina. Faltam 14 médicos, seis enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem”, afirma Pablo Queimadelos.