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Junho Violeta: campanha alerta sobre ceratocone

01/06/2022

O mês de junho é marcado pela campanha de conscientização sobre os riscos do ceratocone, doença não inflamatória que afeta a estrutura da córnea. A cor utilizada para impulsionar o debate é o violeta. Em apoio, o CREMERJ, por meio de sua Câmara Técnica de Oftalmologia, lançou um podcast exclusivo sobre o tema, que já está disponível no canal do Conselho, na plataforma Spotify. Clique aqui para ouvir.

Criada em 2018, a campanha visa orientar a população sobre a doença, os avanços no seu diagnóstico e a importância do acompanhamento e tratamento. Orientar deve ajudar o paciente e seus familiares em todos os sentidos, pois a falta de informação ou a desinformação pode ser ainda mais sofrida que a doença. Outro objetivo é motivar mais médicos a abraçarem a causa, educando os pacientes de modo consciente sobre a saúde ocular.

A principal mensagem a ser difundida pelo movimento é “não coce os olhos”, pois esse mau hábito é nocivo. O abandono dessa prática, associado à intervenção em fases menos avançadas, pode mudar o curso da doença e o seu prognóstico, de acordo com o consenso atual entre especialistas em todo o mundo. A educação do paciente e dos familiares permite decisões conscientes para tratamento.

Entenda melhor o que é o ceratocone
É uma doença da córnea, a qual passa a ter aumentada sua curvatura de forma irregular, assumindo o formato de cone. Tal alteração causa astigmatismo com irregularidade, o que leva à distorção das imagens e limita a eficiência das lentes esferocilíndricas de óculos.

Conheça os sintomas
Os principais sintomas são o embaçamento e a distorção da visão. Em geral, ocorrem miopia e astigmatismo em constante aumento de grau, levando a uma necessidade de troca frequente de óculos. O ceratocone é tipicamente indolor, não inflamatório, não deixa o olho vermelho e, em muitos casos, está associado à alergia ocular. A condição pode ser diagnosticada em pacientes assintomáticos ainda na fase inicial. Nesse sentido, indica-se sempre a consulta com o oftalmologista pelo menos uma vez por ano.

Saiba como prevenir
Não há como prevenir o surgimento do ceratocone. Porém, sabe-se que a progressão da doença está relacionada ao trauma contínuo causado pelo costume de coçar os olhos, o qual deve evitado por ser o fator de risco mais bem definido para o aparecimento ou agravamento da doença. O diagnóstico em fases precoces e a identificação de indivíduos com mais predisposição são muito importantes para possibilitar que o paciente seja orientado a não coçar os olhos e, se for o caso, tratar a alergia ocular.

Como é o tratamento
O tratamento é realizado de acordo com o estágio do ceratocone, com o grau de irregularidade existente e com as condições gerais de cada paciente. A depender da fase em que se encontra a enfermidade, podem ser indicados óculos, lentes de contato especiais ou cirurgias para restabelecer a visão, e até mesmo o transplante de córnea.